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Bush quer facilitar legalização de trabalhadores estrangeiros

Desafio é conciliar os que acreditam que a economia americana necessita de mais mão-de-obra, e portanto precisam facilitar a regularização do trabalho de imigrantes, e aqueles que elegeram como prioridade combater a imigração ilegal em nome da seguranç

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

A presidência dos Estados Unidos está planejando um novo esforço para tornar a lei de imigração mais flexível. Parte da estratégia consiste em buscar apoio de empresas para pressionar o Congresso a que conceda com mais facilidade status legal para trabalhadores estrangeiros. Em troca de uma liberalização da lei, o governo Bush eliminaria qualquer possibilidade de anistia a trabalhadores ilegais, comum pelo sistema atual.

Mas há uma pedra no meio do caminho, apontada por reportagem desta terça-feira (16/8) do diário americano The Wall Street Journal. Há um conflito de interesses entre grandes empresários que apóiam a gestão republicana de George W. Bush. Uns acreditam que a economia americana necessita de mais mão-de-obra, e portanto precisam facilitar a regularização do trabalho de imigrantes. Outros elegeram como prioridade combater a imigração ilegal em nome da segurança nacional.

A necessidade de alterações na lei ficou clara, diz a reportagem, quando recentemente foi anunciado que os Estados Unidos não vão mais aceitar pedidos de visto de trabalho em áreas especializadas, como tecnologia, para 2006. O motivo é que a cota de 65 000 vistos já foi preenchida, um mês antes que no ano passado. Esse tipo de trabalhador é vital para as companhias americanas, e o Congresso já havia triplicado a cota de vistos para o período 2001-2003.

Estima-se que a economia americana sofrerá um déficit de mão-de-obra da ordem de 3,5 milhões de trabalhadores em 2010, afirma o Wall Street Journal. "Nossa economia está crescendo mais rápido do que a disponibilidade de trabalhadores qualificados", afirma Bruce Josten, da Câmara de Comércio dos Estados Unidos.

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