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'Brutal' bombardeio contra Homs entra no 10º dia, diz oposição

Continuam os ataques contra o bairro de Bab Amr, o mais castigado pela repressão do regime autoritário

A ONU alertou na segunda-feira que a Síria entrará 'em breve' em uma guerra civil se continuarem os 'ataques indiscriminados' à população (Carlos Alvarez/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 06h49.

Cairo - O regime sírio prossegue nesta terça-feira com o 'brutal' bombardeio ao reduto opositor de Homs, no centro do país, alvo de uma ofensiva há dez dias pelo regime do presidente Bashar al-Assad.

Conforme os Comitês de Coordenação Local continuam os ataques contra o bairro de Bab Amr, o mais castigado pela repressão do regime. Vários helicópteros sobrevoam nesta manhã a cidade a baixa altura e em alguns bairros se ouve disparos.

A Comissão Geral da Revolução Síria acrescenta que os bombardeios são indiscriminados e informa que ao menos três pessoas morreram nesta manhã.

Na província sulina de Deraa, seis carros blindados invadiram uma localidade prendendo inúmeras pessoas.

As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.

Nos últimos dias têm crescido as mobilizações de movimentos diplomáticos para pressionar o Governo de Damasco.

Há dois dias, a Liga Árabe concordou em pedir ao Conselho de Segurança da ONU a formação de uma força de paz conjunta para a Síria, assim como retirar seus embaixadores do país e aumentar as sanções econômicas contra o regime de Assad.

A ONU alertou na segunda-feira que a Síria entrará 'em breve' em uma guerra civil se continuarem os 'ataques indiscriminados' à população civil pelas forças governamentais, por isso pediu 'ação' a comunidade internacional para que a violência chegue ao fim.

O porta-voz da Casa Blanca Jay Carney afirmou que os Estados Unidos farão todo o possível para isolar e pressionar o regime de Assad, e criticou os 'desagradáveis atos de violência' perpetrados pelas autoridades sírias contra o próprio povo, 'que só procura uma transição democrática e uma vida melhor'.

Desde o início dos protestos em meados de março, mais de 5,4 mil pessoas, entre elas 400 crianças, morreram, pelos dados da ONU contabilizados em janeiro.

A oposição síria estima, no entanto, que as vítimas civis superam as 6 mil e há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil mortos.

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Cairo - O regime sírio prossegue nesta terça-feira com o 'brutal' bombardeio ao reduto opositor de Homs, no centro do país, alvo de uma ofensiva há dez dias pelo regime do presidente Bashar al-Assad.

Conforme os Comitês de Coordenação Local continuam os ataques contra o bairro de Bab Amr, o mais castigado pela repressão do regime. Vários helicópteros sobrevoam nesta manhã a cidade a baixa altura e em alguns bairros se ouve disparos.

A Comissão Geral da Revolução Síria acrescenta que os bombardeios são indiscriminados e informa que ao menos três pessoas morreram nesta manhã.

Na província sulina de Deraa, seis carros blindados invadiram uma localidade prendendo inúmeras pessoas.

As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.

Nos últimos dias têm crescido as mobilizações de movimentos diplomáticos para pressionar o Governo de Damasco.

Há dois dias, a Liga Árabe concordou em pedir ao Conselho de Segurança da ONU a formação de uma força de paz conjunta para a Síria, assim como retirar seus embaixadores do país e aumentar as sanções econômicas contra o regime de Assad.

A ONU alertou na segunda-feira que a Síria entrará 'em breve' em uma guerra civil se continuarem os 'ataques indiscriminados' à população civil pelas forças governamentais, por isso pediu 'ação' a comunidade internacional para que a violência chegue ao fim.

O porta-voz da Casa Blanca Jay Carney afirmou que os Estados Unidos farão todo o possível para isolar e pressionar o regime de Assad, e criticou os 'desagradáveis atos de violência' perpetrados pelas autoridades sírias contra o próprio povo, 'que só procura uma transição democrática e uma vida melhor'.

Desde o início dos protestos em meados de março, mais de 5,4 mil pessoas, entre elas 400 crianças, morreram, pelos dados da ONU contabilizados em janeiro.

A oposição síria estima, no entanto, que as vítimas civis superam as 6 mil e há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil mortos.

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