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Bomba em estação mata ao menos 71 pessoas na Nigéria

Ocorrido desperta preocupações sobre a disseminação da insurgência islâmica

Ambulâncias carregam vítimas de explosão: especialistas em segurança suspeitam que a explosão tenha partido de dentro de um veículo (Afolabi Sotund/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 10h42.

Abuja - A explosão de uma bomba na hora mais movimentada da manhã matou ao menos 71 pessoas e feriu outras 124 em uma estação de ônibus próxima à capital da Nigéria nesta segunda-feira, despertando preocupações sobre a disseminação da insurgência islâmica.

As suspeita recaem sobre o Boko Haram, mas ninguém do grupo islamita, atuante sobretudo no nordeste do país, clamou responsabilidade pelo atentado em Abuja. Cinco horas após a explosão, um porta-voz da polícia local confirmou o número de vítimas.

Especialistas em segurança suspeitam que a explosão tenha partido de dentro de um veículo, de acordo com o comodoro da Força Aérea Charles Otegbade, diretor das operações de busca e resgate, sem dar mais detalhes.

"Eu esperava para entrar em um ônibus quando ouvi uma explosão ensurdecedora, então vi fumaça", disse Mimi Daniels, que escapou do atentado próximo à ponte Nyanyan, 8 quilômetros ao sul de Abuja, com ferimentos leves no braço. "As pessoas corriam ao redor em pânico." Forças de segurança tentavam manter uma multidão de curiosos afastada e equipes dos bombeiros usavam mangueiras para arrefecer um ônibus ainda repleto de corpos de passageiros carbonizados.

"Esses são os restos de um amigo meu", disse um homem, que se identificou como John, com uma camisa ensanguentada nas mãos. "A passagem com o nome dele estava no bolso da camisa." O ataque destacou a vulnerabilidade da capital nigeriana, construída nos anos 1980 no centro geográfico do país para substituir Lagos como sede do governo da maior economia e principal exportador de petróleo da África.

Militantes do Boko Haram que lutam para estabelecer um Estado islâmico foram em grande parte isolados na remota região nordeste. Eles estiveram particularmente ativos nos últimos meses e têm cada vez mais alvejado civis, que acusam de colaborar com o governo ou as forças de segurança.

Ao menos 60 pessoas foram mortas por supostos militantes islâmicos em um ataque contra uma vila no nordeste da Nigéria no final da semana passada. Oito pessoas foram mortas em um ataque separado a uma escola.

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Abuja - A explosão de uma bomba na hora mais movimentada da manhã matou ao menos 71 pessoas e feriu outras 124 em uma estação de ônibus próxima à capital da Nigéria nesta segunda-feira, despertando preocupações sobre a disseminação da insurgência islâmica.

As suspeita recaem sobre o Boko Haram, mas ninguém do grupo islamita, atuante sobretudo no nordeste do país, clamou responsabilidade pelo atentado em Abuja. Cinco horas após a explosão, um porta-voz da polícia local confirmou o número de vítimas.

Especialistas em segurança suspeitam que a explosão tenha partido de dentro de um veículo, de acordo com o comodoro da Força Aérea Charles Otegbade, diretor das operações de busca e resgate, sem dar mais detalhes.

"Eu esperava para entrar em um ônibus quando ouvi uma explosão ensurdecedora, então vi fumaça", disse Mimi Daniels, que escapou do atentado próximo à ponte Nyanyan, 8 quilômetros ao sul de Abuja, com ferimentos leves no braço. "As pessoas corriam ao redor em pânico." Forças de segurança tentavam manter uma multidão de curiosos afastada e equipes dos bombeiros usavam mangueiras para arrefecer um ônibus ainda repleto de corpos de passageiros carbonizados.

"Esses são os restos de um amigo meu", disse um homem, que se identificou como John, com uma camisa ensanguentada nas mãos. "A passagem com o nome dele estava no bolso da camisa." O ataque destacou a vulnerabilidade da capital nigeriana, construída nos anos 1980 no centro geográfico do país para substituir Lagos como sede do governo da maior economia e principal exportador de petróleo da África.

Militantes do Boko Haram que lutam para estabelecer um Estado islâmico foram em grande parte isolados na remota região nordeste. Eles estiveram particularmente ativos nos últimos meses e têm cada vez mais alvejado civis, que acusam de colaborar com o governo ou as forças de segurança.

Ao menos 60 pessoas foram mortas por supostos militantes islâmicos em um ataque contra uma vila no nordeste da Nigéria no final da semana passada. Oito pessoas foram mortas em um ataque separado a uma escola.

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