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Biometria ajudou a identificar Osama em ação no Paquistão

Dispositivo portátil utilizado pelos fuzileiros americanos reconheceu em campo a identidade do inimigo número 1 dos Estados Unidos com 95% de certeza

Osama Bin Laden discursa em vida (Getty Images / Allison Shelley)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 18h06.

São Paulo - Mesmo sendo o rosto mais conhecido do terrorismo, no ataque à cidadela erguida por Osama bin Laden no Paquistão os fuzileiros navais americanos do Team 6 valeram-se de tecnologia de ponta para se certificar de que o homem morto com um tiro na cabeça era de fato o inimigo número um dos Estados Unidos. Trata-se de um dispositivo portátil de biometria, capaz de medir os mais sutis traços anatômicos. É uma espécie de câmera digital que compara as imagens feitas em campo com um vasto banco de dados da inteligência americana, tudo via internet.

Desenvolvido pela empresa americana L-1 Identity Solution, o dispositivo portátil do exército americano se chama Handheld Interagency Identity Detection Equipment (HIIDE, na sigla em inglês), de acordo com o site da revista americana Scientific American. É considerado o equipamento portátil mais avançado e completo para identificação de pessoas. O HIIDE é capaz de fazer leitura de íris, reconhecer digitais e realizar reconhecimento facial. Além disso, tem acesso ao banco de dados de suspeitos da inteligência americana. Com ele, os oficiais americanos podem saber, em campo, se uma pessoa é ou não procurada pelo governo.

O kit foi utilizado para identificar o rosto de Osama bin Laden com 95% de precisão, de acordo com a rede americana MSNBC, o que é considerado um valor confiável. O cálculo biométrico leva em conta uma série de medidas faciais - nariz, lábios, íris, tamanho e distância entre os olhos - e também considera a frequencia de algumas características dentro de uma mesma população. Com isso, os fuzileiros puderam dar as primeiras confirmações de que haviam eliminado bin Laden. O passo seguinte foi recolher material genético do terrorista para análise de DNA, que mais tarde confirmou com 99,9% de precisão que a caçada havia, de fato, terminado.

O desenvolvimento de tecnologia de biometria — reconhecimento facial, impressão digital, íris etc. — recebeu grande incentivo depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Os terroristas responsáveis pela morte de cerca de 3 mil pessoas usaram papéis falsos para conseguir entrar nos Estados Unidos. Teriam muito mais dificuldade para driblar equipamentos como o HIIDE.

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Desenvolvido pela empresa americana L-1 Identity Solution, o dispositivo portátil do exército americano se chama Handheld Interagency Identity Detection Equipment (HIIDE, na sigla em inglês), de acordo com o site da revista americana Scientific American. É considerado o equipamento portátil mais avançado e completo para identificação de pessoas. O HIIDE é capaz de fazer leitura de íris, reconhecer digitais e realizar reconhecimento facial. Além disso, tem acesso ao banco de dados de suspeitos da inteligência americana. Com ele, os oficiais americanos podem saber, em campo, se uma pessoa é ou não procurada pelo governo.

O kit foi utilizado para identificar o rosto de Osama bin Laden com 95% de precisão, de acordo com a rede americana MSNBC, o que é considerado um valor confiável. O cálculo biométrico leva em conta uma série de medidas faciais - nariz, lábios, íris, tamanho e distância entre os olhos - e também considera a frequencia de algumas características dentro de uma mesma população. Com isso, os fuzileiros puderam dar as primeiras confirmações de que haviam eliminado bin Laden. O passo seguinte foi recolher material genético do terrorista para análise de DNA, que mais tarde confirmou com 99,9% de precisão que a caçada havia, de fato, terminado.

O desenvolvimento de tecnologia de biometria — reconhecimento facial, impressão digital, íris etc. — recebeu grande incentivo depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Os terroristas responsáveis pela morte de cerca de 3 mil pessoas usaram papéis falsos para conseguir entrar nos Estados Unidos. Teriam muito mais dificuldade para driblar equipamentos como o HIIDE.

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