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Para BC chinês, grandes flutuações de câmbio são indesejadas

Xangai - Alguma flexibilidade é benéfica para as principais moedas, incluindo a da China, mas grandes oscilações monetárias seriam prejudiciais para a economia, afirmou um assistente do presidente do banco central chinês neste sábado. O Banco Popular da China (PBOC) encerrou em meados de junho a paridade do iuan ante o dólar, que durou 23 […]

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2010 às 16h21.

Xangai - Alguma flexibilidade é benéfica para as principais moedas, incluindo a da China, mas grandes oscilações monetárias seriam prejudiciais para a economia, afirmou um assistente do presidente do banco central chinês neste sábado.

O Banco Popular da China (PBOC) encerrou em meados de junho a paridade do iuan ante o dólar, que durou 23 meses, prometendo implementar uma maior flexibilidade, mas também manter a moeda estável. O iuan já subiu 0,8 por cento em relação ao dólar desde então.

Duas semanas depois do Banco Central anunciar uma maior flexibilidade, Hu Xiaolian, uma das vice-presidentes da instituição, enfatizou a importância de se evitar uma volatilidade excessiva.

"Flutuações especulativas são um grande golpe para a segurança e são prejudiciais para a economia real," disse Hu, durante uma conferência em Xangai.

A estabilidade do iuan durante a crise financeira, depois que Pequim interrompeu três anos de valorização constante, em meados de 2008, teve um papel importante para fortalecimento da confiança na China nos mercados globais, segundo Xiaolian.

Ela observou que o excedente de conta corrente da China tem diminuído como uma proporção do PIB, e disse que tais movimentos são um indicativo dos princípios básicos do valor da moeda, sugerindo que a pressão para a sua valorização possa estar diminuindo um pouco.

Ela também sugeriu que mais atenção seja dada ao movimentos do iuan em comparação a diversas moedas em vez de compará-los a uma única moeda.

Enquanto o iuan tem ficado estável em relação ao dólar nos últimos meses, a moeda se valorizou ante outras, incluindo o euro, enquanto o dólar ficou mais forte nos mercados globais.

"Observações sobre a valorização de uma moeda não devem se basear apenas nas taxas de câmbio bilaterais, mas sim em taxas de câmbio mais abrangentes e eficazes," disse ela.

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