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Barroso: voto favorável do Parlamento grego é boa notícia para UE

Para o presidente da Comissão Europeia, o voto "supre as incertezas geradas pela difícil situação no país"

Barros pediu ao governo grego "para que concentrem todos seus esforços em alcançar o apoio do Parlamento às ambiciosas medidas fiscais e privatizações" (Divulgação/Otan)

Barros pediu ao governo grego "para que concentrem todos seus esforços em alcançar o apoio do Parlamento às ambiciosas medidas fiscais e privatizações" (Divulgação/Otan)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 09h42.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, felicitou o voto de confiança dado pelo Parlamento grego na noite desta terça-feira para o governo de Giorgos Papandreou. Segundo Barroso, "trata-se de uma boa notícia para a Grécia e para a União Europeia.

"O voto desta noite no Parlamento grego supre as incertezas geradas pela difícil situação do país", disse Barroso através de um comunicado emitido logo após a votação.

O presidente da Comissão pediu a Papandreou e ao seu governo "para que concentrem todos seus esforços em alcançar o apoio do Parlamento às ambiciosas medidas fiscais e as privatizações acordadas com o FMI, a Comissão e o Banco Central Europeu".

"A aprovação dessas medidas, na semana que vem, permitirá não só o rápido pagamento da próxima ajuda financeira para a Grécia como também marcará um importante passo na marcha para que a Grécia reecontre suas finanças públicas saneadas e em crescimento", disse.

O voto de confiança - que obteve a aprovação de 155 parlamentares, contra 143, todos deputados da oposição - garante, na próxima semana, a adoção do impopular plano de ajustes e privatizações.

Com isso, a Grécia espera não ter problemas para a liberação da nova parcela dos 12 bilhões de euros do empréstimo de 110 bilhões concedido ano passado pela União Europeia e pelo FMI, condicionado à aprovação de um novo plano de austeridade e privatizações.

Além do empréstimo já aprovado, a Zona Euro e o FMI projetam uma nova ajuda, de 100 bilhões de euros, para os próximos anos, que contará não apenas com dinheiro público, mas também com a participação voluntária dos credores privados.

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