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Barroso reafirma seu apoio aos eurobônus

Presidente da Comissão Europeia voltou a defender a medida, apesar dos protestos da Alemanha

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, quer a criação do eurobônus (John Thys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 17h04.

Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durao Barroso, reafirmou nesta segunda-feira seu apoio à criação de eurobônus pela Eurozona quando esta tiver alcançado um nível satisfatório de disciplina fiscal, apesar da oposição firme da Alemanha.

A afirmação foi feita em uma coletiva de imprensa após Barroso reunir-se em Bruxelas com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos.

Já o governo da chanceler alemã, Angela Merkel, declarou - também nesta segunda-feira - que a criação de eurobônus, promovida pela Comissão Europeia, não é "um remédio milagroso" para a atual crise da dívida soberana na Eurozona.

A Comissão Europeia (CE) se dispõe a propor na quarta-feira a criação de títulos de dívida garantidos em comum pelos 17 Estados membros da Eurozona.

A CE considera que este instrumento pode atenuar rapidamente a pressão atual sobre as taxas de juros dos títulos espanhóis ou italianos.

Segundo o porta-voz alemão, Steffen Seibert, Merkel prefere uma "solução pacífica, que torne vinculantes os acordos já existentes". O porta-voz se referia aparentemente ao Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE, que estipula um déficit máximo de 3% e uma dívida pública de não mais de 60% do PIB.

O porta-voz considerou que a criação de eurobônus "não combateria as raízes do mal", ou seja, a disciplina orçamentária.

A Alemanha considera que a criação destes títulos de dívida garantidos em comum dissuadiria os países com problemas fiscais na hora de efetuar reformas.

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Bruxelas - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durao Barroso, reafirmou nesta segunda-feira seu apoio à criação de eurobônus pela Eurozona quando esta tiver alcançado um nível satisfatório de disciplina fiscal, apesar da oposição firme da Alemanha.

A afirmação foi feita em uma coletiva de imprensa após Barroso reunir-se em Bruxelas com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos.

Já o governo da chanceler alemã, Angela Merkel, declarou - também nesta segunda-feira - que a criação de eurobônus, promovida pela Comissão Europeia, não é "um remédio milagroso" para a atual crise da dívida soberana na Eurozona.

A Comissão Europeia (CE) se dispõe a propor na quarta-feira a criação de títulos de dívida garantidos em comum pelos 17 Estados membros da Eurozona.

A CE considera que este instrumento pode atenuar rapidamente a pressão atual sobre as taxas de juros dos títulos espanhóis ou italianos.

Segundo o porta-voz alemão, Steffen Seibert, Merkel prefere uma "solução pacífica, que torne vinculantes os acordos já existentes". O porta-voz se referia aparentemente ao Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE, que estipula um déficit máximo de 3% e uma dívida pública de não mais de 60% do PIB.

O porta-voz considerou que a criação de eurobônus "não combateria as raízes do mal", ou seja, a disciplina orçamentária.

A Alemanha considera que a criação destes títulos de dívida garantidos em comum dissuadiria os países com problemas fiscais na hora de efetuar reformas.

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