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Bandeira britânica hasteada em Belfast gera novos protestos

A data coincidiu com o aniversário de 31 anos de Catherine Middleton, esposa do herdeiro da coroa britânica

A bandeira é hasteada no prédio da prefeitura: os grupos envolvidos nos protestos convocaram para este sábado uma manifestação em Dublin, na República da Irlanda. (©afp.com / Peter Muhly)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 15h58.

Belfast - A bandeira britânica foi hasteada nesta quarta-feira, na prefeitura de Belfast, pela primeira vez desde o início dos protestos por sua retirada, em dezembro.

A data coincidiu com o aniversário de 31 anos de Catherine Middleton, esposa do herdeiro da coroa britânica, e foi o primeiro hasteamento da bandeira desde que o conselho municipal da capital da Irlanda do Norte decidiu, no último 3 de dezembro, que a Union Jack apenas seria içada em dias específicos.

A decisão de hasteá-la permanentemente gerou uma onda de violência.

Dezenas de manifestantes leais ao Reino Unido voltaram a efetuar ataques às forças de ordem da Irlanda do Norte, na noite de terça-feira, a leste de Belfast com garrafas, pedras, bolas de golfe e coquetéis molotov. Essas agressões se tornaram frequentes desde a decisão do conselho.

A Prefeitura de Belfast decidiu seguir a norma de outras sedes do governo da Irlanda do Norte que determina o hasteamento da bandeira britânica apenas 18 dias por ano, entre eles o aniversário da rainha e de membros diretos da família real.


Assim, nesta quarta-feira, dia do 31º aniversário da esposa do príncipe William, a bandeira britânica foi içada por algumas horas na prefeitura da capital da província que viveu durante 30 anos sob constante violência entre separatistas católicos e protestantes unionistas até o acordo de paz firmado em 1998.

No entanto, este gesto serviu como forma de provocação pelos manifestantes e uma grande concessão aos republicanos, geralmente católicos e favoráveis a uma reunificação irlandesa.

O principal ministro do governo da Irlanda do Norte, o unionista Peter Robinson, se reunirá nesta quinta-feira com representantes de outros partidos que defendem a união ao Reino Unido para discutir a crise.

Os grupos envolvidos nos protestos, por sua vez, convocaram para este sábado uma manifestação em Dublin, na República da Irlanda. Eles também divulgaram que não participarão das discussões.

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Belfast - A bandeira britânica foi hasteada nesta quarta-feira, na prefeitura de Belfast, pela primeira vez desde o início dos protestos por sua retirada, em dezembro.

A data coincidiu com o aniversário de 31 anos de Catherine Middleton, esposa do herdeiro da coroa britânica, e foi o primeiro hasteamento da bandeira desde que o conselho municipal da capital da Irlanda do Norte decidiu, no último 3 de dezembro, que a Union Jack apenas seria içada em dias específicos.

A decisão de hasteá-la permanentemente gerou uma onda de violência.

Dezenas de manifestantes leais ao Reino Unido voltaram a efetuar ataques às forças de ordem da Irlanda do Norte, na noite de terça-feira, a leste de Belfast com garrafas, pedras, bolas de golfe e coquetéis molotov. Essas agressões se tornaram frequentes desde a decisão do conselho.

A Prefeitura de Belfast decidiu seguir a norma de outras sedes do governo da Irlanda do Norte que determina o hasteamento da bandeira britânica apenas 18 dias por ano, entre eles o aniversário da rainha e de membros diretos da família real.


Assim, nesta quarta-feira, dia do 31º aniversário da esposa do príncipe William, a bandeira britânica foi içada por algumas horas na prefeitura da capital da província que viveu durante 30 anos sob constante violência entre separatistas católicos e protestantes unionistas até o acordo de paz firmado em 1998.

No entanto, este gesto serviu como forma de provocação pelos manifestantes e uma grande concessão aos republicanos, geralmente católicos e favoráveis a uma reunificação irlandesa.

O principal ministro do governo da Irlanda do Norte, o unionista Peter Robinson, se reunirá nesta quinta-feira com representantes de outros partidos que defendem a união ao Reino Unido para discutir a crise.

Os grupos envolvidos nos protestos, por sua vez, convocaram para este sábado uma manifestação em Dublin, na República da Irlanda. Eles também divulgaram que não participarão das discussões.

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