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Ban obtém apoio unânime do Conselho de Segurança para 2º mandato

Segundo a Carta das Nações Unidas, o secretário-geral do organismo deve ser nomeado pelos 15 países do Conselho de Segurança

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: "se tenho o apoio dos Estados-membros, ficarei profundamente honrado de servir mais uma vez" (Chris Hondros/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 14h43.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiou nesta sexta-feira por unanimidade a reeleição do secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, para um novo mandato a partir de 1º de janeiro de 2012.

"O Conselho de Segurança recomenda à Assembleia Geral que aprove um segundo mandato para o secretário-geral, Ban Ki-moon, a partir de 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2016", afirma a resolução 1.987, que foi lida pelo embaixador do Gabão na ONU, Nelson Messone, presidente de turno do Conselho.

Os 15 membros do principal órgão internacional de segurança aprovaram por unanimidade, como se previa, uma resolução para recomendar à Assembleia Geral da ONU que conceda um segundo mandato a Ban, de 67 anos.

Segundo a Carta das Nações Unidas, o secretário-geral do organismo deve ser nomeado pelos 15 países do Conselho de Segurança - cinco permanentes com direito a veto e dez rotatórios - e ratificado posteriormente pelos 192 países da Assembleia Geral.

Após o apoio manifestado nesta sexta-feira pelo Conselho de Segurança, a Assembleia Geral deverá aprovar também a candidatura do diplomata sul-coreano em uma sessão prevista para 21 de junho.

O apoio do Conselho de Segurança se dá um dia depois que o esperado - a reunião estava prevista para quinta-feira -, depois que o Grupo de Países Latino-Americanos e do Caribe (Grulac) pediu mais de tempo para chegar a um acordo sobre um segundo mandato de Ban.

Apesar do atraso, Ban não teve problemas para obter o apoio do principal órgão executivo da ONU para continuar ocupando o principal cargo da diplomacia mundial por mais um mandato.

"Foi um privilégio enorme liderar esta organização e, se tenho o apoio dos Estados-membros, ficarei profundamente honrado de servir mais uma vez", disse o diplomata sul-coreano ao anunciar sua candidatura em 6 de junho.

Nascido em 13 de junho de 1944, Ban foi ministro das Relações Exteriores e de Comércio da Coreia do Sul e, em 2007, se tornou o primeiro sul-coreano a liderar a ONU e o oitavo secretário-geral do organismo, ao suceder o ganês Kofi Annan.

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Nações Unidas - O Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiou nesta sexta-feira por unanimidade a reeleição do secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, para um novo mandato a partir de 1º de janeiro de 2012.

"O Conselho de Segurança recomenda à Assembleia Geral que aprove um segundo mandato para o secretário-geral, Ban Ki-moon, a partir de 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2016", afirma a resolução 1.987, que foi lida pelo embaixador do Gabão na ONU, Nelson Messone, presidente de turno do Conselho.

Os 15 membros do principal órgão internacional de segurança aprovaram por unanimidade, como se previa, uma resolução para recomendar à Assembleia Geral da ONU que conceda um segundo mandato a Ban, de 67 anos.

Segundo a Carta das Nações Unidas, o secretário-geral do organismo deve ser nomeado pelos 15 países do Conselho de Segurança - cinco permanentes com direito a veto e dez rotatórios - e ratificado posteriormente pelos 192 países da Assembleia Geral.

Após o apoio manifestado nesta sexta-feira pelo Conselho de Segurança, a Assembleia Geral deverá aprovar também a candidatura do diplomata sul-coreano em uma sessão prevista para 21 de junho.

O apoio do Conselho de Segurança se dá um dia depois que o esperado - a reunião estava prevista para quinta-feira -, depois que o Grupo de Países Latino-Americanos e do Caribe (Grulac) pediu mais de tempo para chegar a um acordo sobre um segundo mandato de Ban.

Apesar do atraso, Ban não teve problemas para obter o apoio do principal órgão executivo da ONU para continuar ocupando o principal cargo da diplomacia mundial por mais um mandato.

"Foi um privilégio enorme liderar esta organização e, se tenho o apoio dos Estados-membros, ficarei profundamente honrado de servir mais uma vez", disse o diplomata sul-coreano ao anunciar sua candidatura em 6 de junho.

Nascido em 13 de junho de 1944, Ban foi ministro das Relações Exteriores e de Comércio da Coreia do Sul e, em 2007, se tornou o primeiro sul-coreano a liderar a ONU e o oitavo secretário-geral do organismo, ao suceder o ganês Kofi Annan.

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