Mundo

Ban Ki-moon pede calma na Gâmbia após tentativa de golpe

Secretário-geral da ONU fez nesta quarta-feira um pedido para que se mantenha a calma na Gâmbia, após a tentativa de golpe de Estado no dia anterior


	Ban Ki-Moon: secretário-geral 'fez um pedido a todas as partes para que se contenham e abstenham de futuros atos de violência', diz o comunicado
 (Menahem Kahana/Pool/Reuters)

Ban Ki-Moon: secretário-geral 'fez um pedido a todas as partes para que se contenham e abstenham de futuros atos de violência', diz o comunicado (Menahem Kahana/Pool/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 13h34.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez nesta quarta-feira um pedido para que se mantenha a calma na Gâmbia, após a tentativa de golpe de Estado no dia anterior, e pediu a contenção de todas as partes e o respeito aos direitos humanos.

Um grupo de militares aproveitou a ausência do presidente Yahya Jammeh no país para atacar o Palácio Presidencial, em uma tentativa de golpe, mas o líder retornou nas últimas horas e controlou a situação.

Segundo um comunicado do escritório de imprensa de Ban Ki-moon, o secretário-geral da ONU 'acompanhava firmemente' os eventos na Gâmbia e lembrou que a ONU repudia qualquer tentativa de se chegar ao poder fora do meio constitucional.

O secretário-geral 'fez um pedido a todas as partes para que se contenham e abstenham de futuros atos de violência', diz o comunicado.

Também pede 'uma investigação transparente' sobre os incidentes de terça-feira e insiste para que o governo e as autoridades policiais e militares do país atuem 'com total respeito aos direitos humanos'.

A situação estava sendo analisada nesta quarta-feira em uma sessão a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU, que tinha programado para hoje uma reunião periódica para analisar diferentes temas vinculados à paz e à segurança na África.

Nascido em 1965, Yahya Jammeh chegou ao poder em 1994, aos 29 anos, após um golpe de Estado, e desde então ganhou quatro eleições consecutivas, mas já recebeu várias denúncias por violar direitos humanos fundamentais.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaONU

Mais de Mundo

Justiça da Colômbia ordena caça a hipopótamos de Pablo Escobar

'Trump não é uma ameaça à democracia', diz historiador Niall Ferguson

Kamala Harris recebe apoio de 88 líderes empresariais dos EUA

Juiz adia sentença de caso sobre Trump para depois de eleições

Mais na Exame