Ban Ki-moon pede aos políticos do mundo que escutem os indignados
O secretário-geral da ONU acrescentou que o maior desafio enfrentado pela população mundial não é a falta de recursos, mas a falta de confiança em seus dirigentes
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 10h50.
Genebra - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira aos líderes políticos que escutem a mensagem dos indignados, um dia após este movimento ter mobilizado milhões de pessoas em cidades de todo o mundo.
'As pessoas estão expressando sua frustração. É uma mensagem aos dirigentes mundiais', declarou Ban depois de se reunir na Suíça com a presidente da Confederação Helvética, Micheline Calmy-Rey.
Segundo a agência local 'ATS', o secretário-geral das Nações Unidas acrescentou que o maior desafio que enfrentam os quase 7 bilhões de pessoas que vivem no planeta não é a falta de recursos para viver, mas a falta de confiança em seus dirigentes.
Ban destacou que esta é a mensagem que os líderes do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) devem considerar, promovendo a saída da crise e olhando além de suas próprias fronteiras. 'É preciso uma perspectiva mais ampla para salvar este mundo', disse.
Sobre a situação no Oriente Médio, o secretário-geral considerou 'um movimento positivo para a paz' o acordo feito entre o governo de Israel e o Hamas para trocar o soldado israelense sequestrado Gilad Shalit por centenas de prisioneiros palestinos.
Ban referiu-se aos episódios na Síria, onde continua a repressão violenta às manifestações contra o regime do presidente Bashar Al Assad e pediu 'o fim dos massacres no país'.
Genebra - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira aos líderes políticos que escutem a mensagem dos indignados, um dia após este movimento ter mobilizado milhões de pessoas em cidades de todo o mundo.
'As pessoas estão expressando sua frustração. É uma mensagem aos dirigentes mundiais', declarou Ban depois de se reunir na Suíça com a presidente da Confederação Helvética, Micheline Calmy-Rey.
Segundo a agência local 'ATS', o secretário-geral das Nações Unidas acrescentou que o maior desafio que enfrentam os quase 7 bilhões de pessoas que vivem no planeta não é a falta de recursos para viver, mas a falta de confiança em seus dirigentes.
Ban destacou que esta é a mensagem que os líderes do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) devem considerar, promovendo a saída da crise e olhando além de suas próprias fronteiras. 'É preciso uma perspectiva mais ampla para salvar este mundo', disse.
Sobre a situação no Oriente Médio, o secretário-geral considerou 'um movimento positivo para a paz' o acordo feito entre o governo de Israel e o Hamas para trocar o soldado israelense sequestrado Gilad Shalit por centenas de prisioneiros palestinos.
Ban referiu-se aos episódios na Síria, onde continua a repressão violenta às manifestações contra o regime do presidente Bashar Al Assad e pediu 'o fim dos massacres no país'.