Autoridades líbias mantêm 7 mil prisioneiros que denunciam torturas
Prisioneiros dos rebeldes não têm a proteção da Justiça, nem da polícia
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2011 às 06h12.
Brasília – O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Líbia , Ian Martin, disse hoje (29) que pelo menos 7 mil pessoas são prisioneiras de rebeldes no país. Segundo ele, essas pessoas não têm a proteção da Justiça, nem da polícia. Martin acrescentou que há relatos de torturas. O país está sob o comando do Conselho Nacional de Transição (CNT).
Em entrevista coletiva, Martin disse que a diferença entre o atual governo e a gestão de Muammar Khadafi – morto em 20 de outubro deste ano – é que autoridades estrangeiras têm acesso aos prisioneiros para averiguar a situação. Ele apresentou um relatório detalhado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com Ian Martin, grande número dos detidos é formado por africanos. “Alguns dos detidos foram claramente submetidos a tortura e maus-tratos. Também há casos de mulheres detidas sem, no entanto, guardas do sexo feminino. Elas são mantidas sob supervisão masculina, além de crianças presas nos mesmos locais dos adultos.
O representante das Nações Unidas disse ainda que o clima na Líbia é de expectativa para o julgamento de Saif Al Islam, filho de Kadhaffi, que era apontado como seu sucessor natural. O julgamento dele ocorrerá em Trípoli, em data ainda não definida, com o aval do Tribunal Penal Internacional.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Brasília – O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Líbia , Ian Martin, disse hoje (29) que pelo menos 7 mil pessoas são prisioneiras de rebeldes no país. Segundo ele, essas pessoas não têm a proteção da Justiça, nem da polícia. Martin acrescentou que há relatos de torturas. O país está sob o comando do Conselho Nacional de Transição (CNT).
Em entrevista coletiva, Martin disse que a diferença entre o atual governo e a gestão de Muammar Khadafi – morto em 20 de outubro deste ano – é que autoridades estrangeiras têm acesso aos prisioneiros para averiguar a situação. Ele apresentou um relatório detalhado ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com Ian Martin, grande número dos detidos é formado por africanos. “Alguns dos detidos foram claramente submetidos a tortura e maus-tratos. Também há casos de mulheres detidas sem, no entanto, guardas do sexo feminino. Elas são mantidas sob supervisão masculina, além de crianças presas nos mesmos locais dos adultos.
O representante das Nações Unidas disse ainda que o clima na Líbia é de expectativa para o julgamento de Saif Al Islam, filho de Kadhaffi, que era apontado como seu sucessor natural. O julgamento dele ocorrerá em Trípoli, em data ainda não definida, com o aval do Tribunal Penal Internacional.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa