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Autores de ataques na Alemanha mantinham contato com EI

Foram encontradas mensagens em que membros no EI propunham ao jovem que ele jogasse um carro contra alguma concentração de pessoas

Alemanha: foram encontradas mensagens em que membros no EI propunham ao jovem que ele jogasse um carro contra alguma concentração de pessoas (Michaela Rehle/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 12h20.

Berlim - Os autores dos dois ataques registrados no final de julho na Alemanha , um refugiado afegão e outro sírio, mantinham contatos frequentes com membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), alguns deles na Arábia Saudita, segundo a revista "Der Spiegel".

O afegão de 17 anos, que em 18 de julho atacou com um machado e uma faca os passageiros de um trem regional, em Würzburg (Região da Baviera), até ser morto pela Polícia, tinha se despedido pouco antes da ação com um "nos vemos no paraíso", em mensagem enviada a um desses interlocutores.

De acordo com a publicação, que cita fontes da investigação, foram encontradas mensagens em que membros no EI propunham ao jovem que ele jogasse um carro contra alguma concentração de pessoas, mas ele rejeitou por não ter licença pra dirigir.

Riz Khan Ahmadzai anunciou então sua intenção de subir em um trem para atacar os passageiros, como acabou fazendo, em um ataque que feriu cinco pessoas gravemente, quatro viajantes e uma mulher, que atacou após descer da composição.

Em relação ao sírio de 27 anos, que morreu ao detonar a bomba que levava na mochila, em Ansbach, os investigadores acreditam que a explosão nesse momento foi acidental e que seu propósito era fazer com que ela explodisse por controle remoto em um festival ao ar livre.

O suposto jihadista, Mohammed Daleel, tinha feito contato pelo celular com um interlocutor desconhecido, que lhe deu instruções até pouco antes da detonação, na noite do dia 24 de julho.

O refugiado sírio, que não tinha entrada para o festival, foi interceptado pelo serviço de segurança privada quando pretendia ingressar no local e morreu nos acessos.

O afegão de 17 anos tinha chegado um ano antes à Alemanha e, após um tempo em um albergue para menores, passou algumas semanas antes vivendo com uma família adotiva.

Em relação ao sírio, é sabido que ele sofria de transtornos por depressão e que um de seus terapeutas tinha advertido sobre suas tendências suicidas.

Ambos deixaram gravado um vídeo onde afirmavam querer "vingar seus irmãos" muçulmanos mortos em seus países de origem, que foram divulgados posteriormente por membros do EI.

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Berlim - Os autores dos dois ataques registrados no final de julho na Alemanha , um refugiado afegão e outro sírio, mantinham contatos frequentes com membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), alguns deles na Arábia Saudita, segundo a revista "Der Spiegel".

O afegão de 17 anos, que em 18 de julho atacou com um machado e uma faca os passageiros de um trem regional, em Würzburg (Região da Baviera), até ser morto pela Polícia, tinha se despedido pouco antes da ação com um "nos vemos no paraíso", em mensagem enviada a um desses interlocutores.

De acordo com a publicação, que cita fontes da investigação, foram encontradas mensagens em que membros no EI propunham ao jovem que ele jogasse um carro contra alguma concentração de pessoas, mas ele rejeitou por não ter licença pra dirigir.

Riz Khan Ahmadzai anunciou então sua intenção de subir em um trem para atacar os passageiros, como acabou fazendo, em um ataque que feriu cinco pessoas gravemente, quatro viajantes e uma mulher, que atacou após descer da composição.

Em relação ao sírio de 27 anos, que morreu ao detonar a bomba que levava na mochila, em Ansbach, os investigadores acreditam que a explosão nesse momento foi acidental e que seu propósito era fazer com que ela explodisse por controle remoto em um festival ao ar livre.

O suposto jihadista, Mohammed Daleel, tinha feito contato pelo celular com um interlocutor desconhecido, que lhe deu instruções até pouco antes da detonação, na noite do dia 24 de julho.

O refugiado sírio, que não tinha entrada para o festival, foi interceptado pelo serviço de segurança privada quando pretendia ingressar no local e morreu nos acessos.

O afegão de 17 anos tinha chegado um ano antes à Alemanha e, após um tempo em um albergue para menores, passou algumas semanas antes vivendo com uma família adotiva.

Em relação ao sírio, é sabido que ele sofria de transtornos por depressão e que um de seus terapeutas tinha advertido sobre suas tendências suicidas.

Ambos deixaram gravado um vídeo onde afirmavam querer "vingar seus irmãos" muçulmanos mortos em seus países de origem, que foram divulgados posteriormente por membros do EI.

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