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Ato na Turquia a favor "do beijo" é atacado por radicais

Ato foi organizado em reação a um anúncio no metrô no qual se pedia aos jovens que se beijam em público para que se comportem de forma 'moral'

Primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan: oposição laica acusa o governante Partido da Justiça e Desenvolvimento, de Erdogan, de promover uma paulatina islamização da sociedade turca (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2013 às 12h02.

Viena - A primeira 'Ação pelo beijo' na capital da Turquia , Ancara, que contou com a participação de centenas de manifestantes, foi atacada na última sexta-feira por radicais islâmicos, informou neste domingo a imprensa local.

O ato foi organizado no mesmo dia através de redes sociais em reação a um anúncio no metrô no qual se pedia aos jovens que se beijam em público para que se comportem de forma 'moral'.

'Queridos passageiros, por favor, mantenham um comportamento de acordo com as normas gerais da moral', diz o texto.

'Que moral geral é essa?', perguntaram, cantando e aos beijos, os casais concentrados na estação de metrô Kurtulus, no centro da capital turca.

Gritando 'Alá é grande' e 'o islã será vitorioso inclusive se derramarmos nosso sangue', cerca de 20 islamitas atacaram os ativistas, ferindo alguns deles.

Os manifestantes veem no anúncio um novo passo dentro de uma estratégia para interferir na vida cotidiana dos cidadãos por interesses religiosos conservadores.

A oposição laica acusa o governante Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, de promover uma paulatina islamização da sociedade turca.

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'Queridos passageiros, por favor, mantenham um comportamento de acordo com as normas gerais da moral', diz o texto.

'Que moral geral é essa?', perguntaram, cantando e aos beijos, os casais concentrados na estação de metrô Kurtulus, no centro da capital turca.

Gritando 'Alá é grande' e 'o islã será vitorioso inclusive se derramarmos nosso sangue', cerca de 20 islamitas atacaram os ativistas, ferindo alguns deles.

Os manifestantes veem no anúncio um novo passo dentro de uma estratégia para interferir na vida cotidiana dos cidadãos por interesses religiosos conservadores.

A oposição laica acusa o governante Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, de promover uma paulatina islamização da sociedade turca.

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