Atentado suicida perto no Paquistão deixa 8 mortos
Segundo um alto funcionário da equipe antibomba, Shafgat Malik, o suicida usou seis quilos de explosivos no atentado
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 15h37.
Islamabad - Pelo menos oito pessoas morreram e outras 42 ficaram feridas nesta terça-feira em um atentado suicida realizado perto de um hotel frequentado por xiitas na cidade de Peshawar, no noroeste do Paquistão , informaram fontes oficiais e da polícia.
O fato aconteceu à noite, no bairro de maioria xiita de Kucha Risaldar, quando o homem detonou os explosivos que levava em um colete, explicou um oficial local da polícia, Rizwan Khan, ao veículo de comunicação paquistanês "Dawn".
O ministro da Saúde, Shaukat Ali Yousafzai, confirmou à imprensa o número de mortos e feridos, e revelou que "seis dos mortos já foram identificados".
Segundo um alto funcionário da equipe antibomba, Shafgat Malik, o suicida usou seis quilos de explosivos no atentado.
Entre os feridos, que foram transferidos ao Hospital Lady Reading, há cinco crianças e duas mulheres.
Muitos deles estavam jantando no restaurante do hotel no momento do atentado, de acordo com o jornal local "Express Tribune".
O atentado aconteceu poucas horas depois do cancelamento da primeira reunião entre emissários do governo e do maior grupo talibã do Paquistão, Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), adiada por divergências sobre o grupo que representaria aos insurgentes.
Peshawar é a capital da violenta província de Khyber Pakhtunkhwa, fronteira com o Afeganistão e refúgio de células talibãs, grupos jihadistas e organizações mafiosas que operam em ambos os lados da divisa com o país vizinho.
A cidade é palco de boa parte dos atos violentos registrados no país, e é considerada um dos núcleos da atividade armada no Paquistão.
De acordo com um recente relatório de um centro de análise local, o Instituto Paquistanês para Estudos de Paz, no ano passado 685 pessoas morreram, a maioria xiitas, em mais 200 atentados dirigidos às minorias religiosas do país.
Estima-se que o Paquistão seja o segundo país do mundo com maior população xiita, com 40 milhões de pessoas, só atrás do vizinho Irã.
Islamabad - Pelo menos oito pessoas morreram e outras 42 ficaram feridas nesta terça-feira em um atentado suicida realizado perto de um hotel frequentado por xiitas na cidade de Peshawar, no noroeste do Paquistão , informaram fontes oficiais e da polícia.
O fato aconteceu à noite, no bairro de maioria xiita de Kucha Risaldar, quando o homem detonou os explosivos que levava em um colete, explicou um oficial local da polícia, Rizwan Khan, ao veículo de comunicação paquistanês "Dawn".
O ministro da Saúde, Shaukat Ali Yousafzai, confirmou à imprensa o número de mortos e feridos, e revelou que "seis dos mortos já foram identificados".
Segundo um alto funcionário da equipe antibomba, Shafgat Malik, o suicida usou seis quilos de explosivos no atentado.
Entre os feridos, que foram transferidos ao Hospital Lady Reading, há cinco crianças e duas mulheres.
Muitos deles estavam jantando no restaurante do hotel no momento do atentado, de acordo com o jornal local "Express Tribune".
O atentado aconteceu poucas horas depois do cancelamento da primeira reunião entre emissários do governo e do maior grupo talibã do Paquistão, Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), adiada por divergências sobre o grupo que representaria aos insurgentes.
Peshawar é a capital da violenta província de Khyber Pakhtunkhwa, fronteira com o Afeganistão e refúgio de células talibãs, grupos jihadistas e organizações mafiosas que operam em ambos os lados da divisa com o país vizinho.
A cidade é palco de boa parte dos atos violentos registrados no país, e é considerada um dos núcleos da atividade armada no Paquistão.
De acordo com um recente relatório de um centro de análise local, o Instituto Paquistanês para Estudos de Paz, no ano passado 685 pessoas morreram, a maioria xiitas, em mais 200 atentados dirigidos às minorias religiosas do país.
Estima-se que o Paquistão seja o segundo país do mundo com maior população xiita, com 40 milhões de pessoas, só atrás do vizinho Irã.