Atentado suicida deixa 28 mortos em mesquita no Paquistão
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas os talibãs paquistaneses costumam atacar lugares pouco protegidos, como tribunais, escolas ou locais de culto
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 19h47.
Um terrorista suicida detonou uma carga explosiva dentro de uma mesquita nesta sexta-feira, matando 28 pessoas em uma zona tribal do noroeste do Paquistão , próxima à fronteira com o Afeganistão.
"Ao menos 28 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas", informou Naveed Akbar, um alto membro da autoridade tribal da região.
O atentado foi registrado em Butmaina, no distrito tribal de Mohmand, uma zona fronteiriça com o Afeganistão onde o exército combate os talibãs.
O suicida detonou seus explosivos "em meio à oração semanal", disse Naveed Akbar, acrescentando que entre as vítimas há quatro crianças.
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas os talibãs paquistaneses costumam atacar lugares pouco protegidos, como tribunais, escolas ou locais de culto.
O ataque foi condenado pelo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, em um comunicado de seu gabinete, no qual afirma que "os covardes atentados dos terroristas não curvarão a determinação do governo em eliminar o terrorismo".
O exército lançou em junho de 2014 uma operação para desmantelar as bases da miríade de grupos islamitas armados que operam nas zonas tribais, alimentando uma insurreição que custou a vida de milhares de civis desde 2004.
Desde então, a segurança melhorou no país. Os atentados, menos frequentes, continuam sendo sangrentos: um atentado suicida contra cristãos deixou 75 mortos no fim de semana de Páscoa em Lahore (centro), e outro contra advogados matou 73 pessoas em 8 de agosto em Quetta (sudoeste).
Estes dois atentados foram reivindicados por uma facção dos talibãs paquistaneses, Jamaat-ul-Ahrar (JuA).
Um terrorista suicida detonou uma carga explosiva dentro de uma mesquita nesta sexta-feira, matando 28 pessoas em uma zona tribal do noroeste do Paquistão , próxima à fronteira com o Afeganistão.
"Ao menos 28 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas", informou Naveed Akbar, um alto membro da autoridade tribal da região.
O atentado foi registrado em Butmaina, no distrito tribal de Mohmand, uma zona fronteiriça com o Afeganistão onde o exército combate os talibãs.
O suicida detonou seus explosivos "em meio à oração semanal", disse Naveed Akbar, acrescentando que entre as vítimas há quatro crianças.
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas os talibãs paquistaneses costumam atacar lugares pouco protegidos, como tribunais, escolas ou locais de culto.
O ataque foi condenado pelo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, em um comunicado de seu gabinete, no qual afirma que "os covardes atentados dos terroristas não curvarão a determinação do governo em eliminar o terrorismo".
O exército lançou em junho de 2014 uma operação para desmantelar as bases da miríade de grupos islamitas armados que operam nas zonas tribais, alimentando uma insurreição que custou a vida de milhares de civis desde 2004.
Desde então, a segurança melhorou no país. Os atentados, menos frequentes, continuam sendo sangrentos: um atentado suicida contra cristãos deixou 75 mortos no fim de semana de Páscoa em Lahore (centro), e outro contra advogados matou 73 pessoas em 8 de agosto em Quetta (sudoeste).
Estes dois atentados foram reivindicados por uma facção dos talibãs paquistaneses, Jamaat-ul-Ahrar (JuA).