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Atentado na Síria mata mais de 50, diz grupo pró-oposição

Segundo o grupo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 54 pessoas morreram em explosão que atingiu o ônibus em que estavam se preparando para voltar para casa

Integrantes do Exército Sírio Livre levantam bandeira islâmica no topo de um prédio em Damasco: nenhum grupo assumiu a responsabilidade do ataque em uma fábrica militar (Mohamed Dimashkia/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h53.

Beirute - Mais de 50 trabalhadores de uma fábrica militar no centro da Síria foram mortos em um atentado na quarta-feira, informou nesta sexta-feira um membro de um grupo oposicionista que monitora a violência na Síria.

Segundo o grupo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 54 pessoas morreram numa explosão na quarta-feira que atingiu o ônibus em que estavam se preparando para voltar para casa, no final de seu turno, e o número de mortos pode subir ainda mais.

O Observatório afirmou que 11 das vítimas do atentado em Buraq, cerca de 10 quilômetros ao sul da cidade de Hama, eram mulheres. Os trabalhadores eram das cidades de Homs, Hama e Salamiyah.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, o que irritou muitos ativistas sírios, que culpam extremistas islâmicos pela explosão do ônibus. Alguns o descreveram como um "ataque terrorista" que tinha civis como alvo.

"Eles são trabalhadores, são civis. Algumas pessoas precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Isso não faz deles criminosos", disse um ativista da província de Hama província, que não quis se identificar.

No mês passado a Frente Nusra, um grupo islamista, disse ter sido responsável carro-bomba que matou 42 pessoas, incluindo mulheres e crianças em Salamiyah. O alvo do ataque era uma milícia pró-governo, disseram.

Ativistas em Salamiyah postou fotos de crianças e jovens que foram mortos no ataque.

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Beirute - Mais de 50 trabalhadores de uma fábrica militar no centro da Síria foram mortos em um atentado na quarta-feira, informou nesta sexta-feira um membro de um grupo oposicionista que monitora a violência na Síria.

Segundo o grupo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 54 pessoas morreram numa explosão na quarta-feira que atingiu o ônibus em que estavam se preparando para voltar para casa, no final de seu turno, e o número de mortos pode subir ainda mais.

O Observatório afirmou que 11 das vítimas do atentado em Buraq, cerca de 10 quilômetros ao sul da cidade de Hama, eram mulheres. Os trabalhadores eram das cidades de Homs, Hama e Salamiyah.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, o que irritou muitos ativistas sírios, que culpam extremistas islâmicos pela explosão do ônibus. Alguns o descreveram como um "ataque terrorista" que tinha civis como alvo.

"Eles são trabalhadores, são civis. Algumas pessoas precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Isso não faz deles criminosos", disse um ativista da província de Hama província, que não quis se identificar.

No mês passado a Frente Nusra, um grupo islamista, disse ter sido responsável carro-bomba que matou 42 pessoas, incluindo mulheres e crianças em Salamiyah. O alvo do ataque era uma milícia pró-governo, disseram.

Ativistas em Salamiyah postou fotos de crianças e jovens que foram mortos no ataque.

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