Atentado deixa mais de 20 mortos em mesquita no Paquistão
O suicida detonou seus explosivos "em meio à oração semanal, matando ao menos 20 fiéis e ferindo outros 30"
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 13h55.
Ao menos 23 pessoas morreram em uma zona tribal do noroeste do Paquistão depois que um suicida detonou sua carga explosiva diante de uma mesquita durante a oração de sexta-feira, informaram autoridades locais.
O atentado foi registrado em Butmaina, no distrito tribal de Mohmand, uma zona fronteiriça com o Afeganistão onde o exército combate os talibãs.
O suicida detonou seus explosivos "em meio à oração semanal, matando ao menos 20 fiéis e ferindo outros 30", segundo um funcionário de alto escalão das autoridades tribais, Naveed Akbar.
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas os talibãs paquistaneses costumam atacar lugares pouco protegidos, como tribunais, escolas ou locais de culto.
O ataque foi condenado pelo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, em um comunicado de seu gabinete, no qual afirma que "os covardes atentados dos terroristas não curvarão a determinação do governo em eliminar o terrorismo".
O exército lançou em junho de 2014 uma operação para desmantelar as bases da miríade de grupos islamitas armados que operam nas zonas tribais, alimentando uma insurreição que custou a vida de milhares de civis desde 2004.
Desde então, a segurança melhorou no país. Os atentados, menos frequentes, continuam sendo sangrentos: um atentado suicida contra cristãos deixou 75 mortos no fim de semana de Páscoa em Lahore (centro), e outro contra advogados matou 73 pessoas em 8 de agosto em Quetta (sudoeste).
Estes dois atentados foram reivindicados por uma facção dos talibãs paquistaneses, Jamaat-ul-Ahrar (JuA).
Ao menos 23 pessoas morreram em uma zona tribal do noroeste do Paquistão depois que um suicida detonou sua carga explosiva diante de uma mesquita durante a oração de sexta-feira, informaram autoridades locais.
O atentado foi registrado em Butmaina, no distrito tribal de Mohmand, uma zona fronteiriça com o Afeganistão onde o exército combate os talibãs.
O suicida detonou seus explosivos "em meio à oração semanal, matando ao menos 20 fiéis e ferindo outros 30", segundo um funcionário de alto escalão das autoridades tribais, Naveed Akbar.
O atentado não foi reivindicado até o momento, mas os talibãs paquistaneses costumam atacar lugares pouco protegidos, como tribunais, escolas ou locais de culto.
O ataque foi condenado pelo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, em um comunicado de seu gabinete, no qual afirma que "os covardes atentados dos terroristas não curvarão a determinação do governo em eliminar o terrorismo".
O exército lançou em junho de 2014 uma operação para desmantelar as bases da miríade de grupos islamitas armados que operam nas zonas tribais, alimentando uma insurreição que custou a vida de milhares de civis desde 2004.
Desde então, a segurança melhorou no país. Os atentados, menos frequentes, continuam sendo sangrentos: um atentado suicida contra cristãos deixou 75 mortos no fim de semana de Páscoa em Lahore (centro), e outro contra advogados matou 73 pessoas em 8 de agosto em Quetta (sudoeste).
Estes dois atentados foram reivindicados por uma facção dos talibãs paquistaneses, Jamaat-ul-Ahrar (JuA).