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Ataques durante jornada eleitoral deixam pelo menos 6 mortos

Pelo menos seis pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas, todas elas policiais e agentes eleitorais, em dois ataques

Soldados montam guarda na Índia: ataques ocorreram durante uma nova jornada de votações na Índia, onde o pleito que começou em 7 de abril (Tauseef Mustafa)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 17h56.

Nova Deli - Pelo menos seis pessoas morreram nesta quinta-feira e outras cinco ficaram feridas, todas elas policiais e agentes eleitorais, em dois ataques durante a jornada de eleições parlamentares realizada na Índia , informaram os meios de comunicação locais.

No estado de Jharkhand, no nordeste do país, pelo menos cinco pessoas perderam a vida, entre policiais e trabalhadores do pleito, com a explosão de uma mina terrestre no distrito de Dumka, segundo fontes policiais citadas pela agência local "PTI".

A mina explodiu durante a passagem do veículo no qual viajavam quando voltavam de seu trabalho no pleito, o que representa um ataque de guerrilheiros maoístas no qual várias pessoas também ficaram feridas.

Em outra ação armada, um oficial morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas depois que uma equipe de pessoal eleitoral foi atacada por "separatistas" no distrito de Shopian, no estado de Jammu e Caxemira, ao norte do país, informou a agência local "Ians", que citou fontes policiais.

O pessoal eleitoral retornava em um ônibus de um colégio eleitoral quando o veículo foi alvejado, em uma ação armada na qual morreu o oficial eleitoral e outros dois membros da equipe e três policiais, dois deles de forças especiais e um local, ficaram feridos.

Os ataques ocorreram durante uma nova jornada de votações na Índia, onde o pleito que começou em 7 de abril terminará 12 de maio, embora os resultados não serão conhecidos até o dia 16 desse mês.


Esta jornada representava a segunda maior do processo eleitoral, com 117 cadeiras em jogo em 11 estados e um território da união, nos quais 180 milhões de pessoas podem votar do total de 814 milhões de eleitores convocados às urnas em todo o país.

Em 13 de abril, dois policiais e dois insurgentes morreram na Caxemira indiana, após o ataque à residência de um político.

Um dia antes, 12 pessoas faleceram, entre elas sete funcionários eleitorais e cinco policiais, em dois ataques da guerrilha maoísta no estado indiano de Chhattisgarh, no centro do país.

Nessa mesma semana dois soldados morreram e três foram feridos em um ataque da guerrilha maoísta quando retornavam da escolta de um agente eleitoral em Chhattisgarh, na qual foi a primeira ação armada desde o início do pleito.

A guerrilha maoísta tem suas fortificações no chamado "cinturão vermelho" da Índia, uma faixa de território no centro e no leste do país, onde contam com campos de treinamento.

A Caxemira indiana, de maioria muçulmana, é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a independência de ambas nações do Império Britânico, em 1947.

A Índia acusou em reiteradas ocasiões o Paquistão de permitir a infiltração de militantes pró-paquistaneses e separatistas em seu território através da fronteira provisória que divide as duas Caxemiras.

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Nova Deli - Pelo menos seis pessoas morreram nesta quinta-feira e outras cinco ficaram feridas, todas elas policiais e agentes eleitorais, em dois ataques durante a jornada de eleições parlamentares realizada na Índia , informaram os meios de comunicação locais.

No estado de Jharkhand, no nordeste do país, pelo menos cinco pessoas perderam a vida, entre policiais e trabalhadores do pleito, com a explosão de uma mina terrestre no distrito de Dumka, segundo fontes policiais citadas pela agência local "PTI".

A mina explodiu durante a passagem do veículo no qual viajavam quando voltavam de seu trabalho no pleito, o que representa um ataque de guerrilheiros maoístas no qual várias pessoas também ficaram feridas.

Em outra ação armada, um oficial morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas depois que uma equipe de pessoal eleitoral foi atacada por "separatistas" no distrito de Shopian, no estado de Jammu e Caxemira, ao norte do país, informou a agência local "Ians", que citou fontes policiais.

O pessoal eleitoral retornava em um ônibus de um colégio eleitoral quando o veículo foi alvejado, em uma ação armada na qual morreu o oficial eleitoral e outros dois membros da equipe e três policiais, dois deles de forças especiais e um local, ficaram feridos.

Os ataques ocorreram durante uma nova jornada de votações na Índia, onde o pleito que começou em 7 de abril terminará 12 de maio, embora os resultados não serão conhecidos até o dia 16 desse mês.


Esta jornada representava a segunda maior do processo eleitoral, com 117 cadeiras em jogo em 11 estados e um território da união, nos quais 180 milhões de pessoas podem votar do total de 814 milhões de eleitores convocados às urnas em todo o país.

Em 13 de abril, dois policiais e dois insurgentes morreram na Caxemira indiana, após o ataque à residência de um político.

Um dia antes, 12 pessoas faleceram, entre elas sete funcionários eleitorais e cinco policiais, em dois ataques da guerrilha maoísta no estado indiano de Chhattisgarh, no centro do país.

Nessa mesma semana dois soldados morreram e três foram feridos em um ataque da guerrilha maoísta quando retornavam da escolta de um agente eleitoral em Chhattisgarh, na qual foi a primeira ação armada desde o início do pleito.

A guerrilha maoísta tem suas fortificações no chamado "cinturão vermelho" da Índia, uma faixa de território no centro e no leste do país, onde contam com campos de treinamento.

A Caxemira indiana, de maioria muçulmana, é o principal ponto de enfrentamento entre a Índia e Paquistão desde a independência de ambas nações do Império Britânico, em 1947.

A Índia acusou em reiteradas ocasiões o Paquistão de permitir a infiltração de militantes pró-paquistaneses e separatistas em seu território através da fronteira provisória que divide as duas Caxemiras.

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