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Ataques de pastores deixam pelo menos 60 mortos na Nigéria

Pelo menos 60 pessoas morreram em dois ataques separados no norte da Nigéria, dos quais responsabilizou pastores muçulmanos

Militares na Nigéria: enfrentamentos relacionados com a disputa pelas terras de pastoreio, causaram milhares de mortes desde o início de 1990 no país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 09h33.

Lagos - Pelo menos 60 pessoas morreram em dois ataques separados no norte da Nigéria , dos quais responsabilizou pastores muçulmanos armados da etnia fulani, informaram nesta quarta-feira à Agência Efe residentes das localidades assaltadas.

No Estado de Plateau, no centro da Nigéria, 30 pessoas, entre elas dois soldados, morreram ontem quando pastores atacaram duas aldeias cristãs na região de Riyom.

Daniel, morador de um dos assentamentos, explicou aos jornalistas que um grupo de pastores fortemente armados invadiu as aldeias de Rajak e Atakar à 3h local de ontem (0h, em Brasília) e dispararam contra os residentes.

Um total de 19 pessoas morreram em Rajak e 11 em Atakar, precisou Daniel.

Outros moradores foram feridos com machetes e armas, e muitas casas foram incendiadas pelos fulani.

A porta-voz da polícia, Felicia Anselmo confirmou estes ataques aos jornalistas na capital de Plateau, Jos, mas recusou dar o número de vítimas.

Este foi o último de uma série de enfrentamentos recorrentes nesta região entre pastores muçulmanos e agricultores, em sua maioria cristãos e considerados como os primeiros colonos em Plateau.

Também ontem, foi registrado um ataque similar no Estado nortista de Kaduna, onde outro grupo de pastores fulani matou 30 pessoas e ateou fogo em imóveis de três aldeias (Kirim, Zagan e Zandyen) na região de Kaura.

Um residente do povo vizinho de Zankan, Bulus Gwaza, assinalou que os homens armados invadiram as localidades durante a noite da segunda-feira.

"Já enterramos mais de 30 corpos dos três povos e muitas pessoas seguem desaparecidas", disse.

O porta-voz da Polícia de Kaduna Olufemi Adenaike também confirmou o incidente aos jornalistas, embora não tenha indicado o número de mortos.

Em Kaduna, também são frequentes os enfrentamentos étnico- religiosos entre pastores muçulmanos e aldeães cristãos.

Os enfrentamentos, relacionados com a disputa pelas terras de pastoreio, causaram milhares de mortes desde o início de 1990 no país.

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Lagos - Pelo menos 60 pessoas morreram em dois ataques separados no norte da Nigéria , dos quais responsabilizou pastores muçulmanos armados da etnia fulani, informaram nesta quarta-feira à Agência Efe residentes das localidades assaltadas.

No Estado de Plateau, no centro da Nigéria, 30 pessoas, entre elas dois soldados, morreram ontem quando pastores atacaram duas aldeias cristãs na região de Riyom.

Daniel, morador de um dos assentamentos, explicou aos jornalistas que um grupo de pastores fortemente armados invadiu as aldeias de Rajak e Atakar à 3h local de ontem (0h, em Brasília) e dispararam contra os residentes.

Um total de 19 pessoas morreram em Rajak e 11 em Atakar, precisou Daniel.

Outros moradores foram feridos com machetes e armas, e muitas casas foram incendiadas pelos fulani.

A porta-voz da polícia, Felicia Anselmo confirmou estes ataques aos jornalistas na capital de Plateau, Jos, mas recusou dar o número de vítimas.

Este foi o último de uma série de enfrentamentos recorrentes nesta região entre pastores muçulmanos e agricultores, em sua maioria cristãos e considerados como os primeiros colonos em Plateau.

Também ontem, foi registrado um ataque similar no Estado nortista de Kaduna, onde outro grupo de pastores fulani matou 30 pessoas e ateou fogo em imóveis de três aldeias (Kirim, Zagan e Zandyen) na região de Kaura.

Um residente do povo vizinho de Zankan, Bulus Gwaza, assinalou que os homens armados invadiram as localidades durante a noite da segunda-feira.

"Já enterramos mais de 30 corpos dos três povos e muitas pessoas seguem desaparecidas", disse.

O porta-voz da Polícia de Kaduna Olufemi Adenaike também confirmou o incidente aos jornalistas, embora não tenha indicado o número de mortos.

Em Kaduna, também são frequentes os enfrentamentos étnico- religiosos entre pastores muçulmanos e aldeães cristãos.

Os enfrentamentos, relacionados com a disputa pelas terras de pastoreio, causaram milhares de mortes desde o início de 1990 no país.

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