Assad diz que não utilizará armas químicas contra seu povo
O comunicado do regime sírio vem em resposta às advertências dos Estados Unidos contra o uso desse tipo de armamento
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 09h54.
Damasco - O Ministério de Relações Exteriores sírio afirmou que Damasco não vai utilizar armas químicas contra seu povo, em resposta às advertências dos Estados Unidos contra seu uso, informa nesta terça-feira a imprensa oficial.
Em comunicado, o Ministério afirma que o governo sírio sempre assegurou aos EUA, à Rússia e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que não vai utilizar esse tipo de arma contra os cidadãos "sob nenhuma circunstância".
E lamenta que a Administração americana tenha mencionado o assunto de uma maneira direta ou indireta "de modo que incita a que se duvide nas intenções" da Síria , segundo o texto.
O órgão lembrou que os EUA foram o primeiro país da história a usar armas nucleares contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e pediu que deixe de inventar acusações "para distrair a opinião pública americana e internacional do apoio econômico, logístico e político que oferece aos grupos terroristas".
A nota acrescenta que a Síria luta com seu povo contra o terrorismo vinculado à Al Qaeda e apoiado por países "conhecidos: o primeiro deles, Estados Unidos".
Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, avisou ao presidente sírio, Bashar al Assad, que o uso de armas químicas seria inaceitável e "teria consequências" caso aconteça.
"O mundo está olhando. Se usarem armas químicas haverá consequências", disse Obama dirigindo-se a Assad, em discurso na Universidade Nacional de Defesa.
O presidente americano disse que se Assad cometesse o "trágico erro" de utilizar armas químicas haveria consequências, embora não tenha entrado em detalhes.
Damasco - O Ministério de Relações Exteriores sírio afirmou que Damasco não vai utilizar armas químicas contra seu povo, em resposta às advertências dos Estados Unidos contra seu uso, informa nesta terça-feira a imprensa oficial.
Em comunicado, o Ministério afirma que o governo sírio sempre assegurou aos EUA, à Rússia e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que não vai utilizar esse tipo de arma contra os cidadãos "sob nenhuma circunstância".
E lamenta que a Administração americana tenha mencionado o assunto de uma maneira direta ou indireta "de modo que incita a que se duvide nas intenções" da Síria , segundo o texto.
O órgão lembrou que os EUA foram o primeiro país da história a usar armas nucleares contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e pediu que deixe de inventar acusações "para distrair a opinião pública americana e internacional do apoio econômico, logístico e político que oferece aos grupos terroristas".
A nota acrescenta que a Síria luta com seu povo contra o terrorismo vinculado à Al Qaeda e apoiado por países "conhecidos: o primeiro deles, Estados Unidos".
Ontem, o presidente dos EUA, Barack Obama, avisou ao presidente sírio, Bashar al Assad, que o uso de armas químicas seria inaceitável e "teria consequências" caso aconteça.
"O mundo está olhando. Se usarem armas químicas haverá consequências", disse Obama dirigindo-se a Assad, em discurso na Universidade Nacional de Defesa.
O presidente americano disse que se Assad cometesse o "trágico erro" de utilizar armas químicas haveria consequências, embora não tenha entrado em detalhes.