Assad apoia trégua na Síria e acusa oposição de violações
O presidente disse que o Exército sírio não reagiu às violações da trégua para dar uma chance ao pacto
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2016 às 11h46.
Berlim/Beirute - O presidente da Síria , Bashar al-Assad , descreveu a cessação de hostilidades em vigor desde sábado no país como um "vislumbre de esperança", e acusou a oposição de violar o acordo que almeja encerrar quase cinco anos de combates.
Seus opositores, por outro lado, acusaram o governo sírio de desrespeitar a frágil trégua atacando repetidamente suas posições, o que Damasco nega.
Observadores internacionais reconheceram as violações do acordo, mas enfatizaram que o nível de violência diminuiu consideravelmente.
"Faremos nossa parte para que a coisa toda funcione", disse dito Assad em trecho de uma entrevista à rede pública de televisão alemã ARD.
O presidente disse que o Exército sírio não reagiu às violações da trégua para dar uma chance ao pacto.
"Os terroristas violaram o acordo desde o primeiro dia. Nós, como Exército da Síria, estamos evitando reagir para dar uma chance de se manter o acordo. Mas no final das contas tudo tem limite, e tudo depende do outro lado", afirmou Assad.
O presidente disse ainda que o povo da Síria está sofrendo um "desastre humanitário".
A guerra já matou pelo menos 250 mil pessoas e obrigou milhões a abandonarem seus lares. A Organização das Nações Unidas (ONU) espera que a cessação das hostilidades lhe permita levar ajuda a mais de 150 mil pessoas em áreas sitiadas do território sírio.
O acordo de cessação das hostilidades, elaborado por EUA e Rússia, também é visto pela ONU como uma oportunidade de ressuscitar as conversas de paz, que desmoronaram antes mesmo de começarem um mês atrás, em Genebra.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disseram haver uma necessidade urgente de implementar o acordo e de levar as partes em conflito de volta à mesa de negociações, afirmou um comunicado da organização.
O pacto não inclui o Estado Islâmico nem a Frente Nusra, e Assad e seus apoiadores russos deixaram claro que pretendem continuar atacando os grupos jihadistas.
Berlim/Beirute - O presidente da Síria , Bashar al-Assad , descreveu a cessação de hostilidades em vigor desde sábado no país como um "vislumbre de esperança", e acusou a oposição de violar o acordo que almeja encerrar quase cinco anos de combates.
Seus opositores, por outro lado, acusaram o governo sírio de desrespeitar a frágil trégua atacando repetidamente suas posições, o que Damasco nega.
Observadores internacionais reconheceram as violações do acordo, mas enfatizaram que o nível de violência diminuiu consideravelmente.
"Faremos nossa parte para que a coisa toda funcione", disse dito Assad em trecho de uma entrevista à rede pública de televisão alemã ARD.
O presidente disse que o Exército sírio não reagiu às violações da trégua para dar uma chance ao pacto.
"Os terroristas violaram o acordo desde o primeiro dia. Nós, como Exército da Síria, estamos evitando reagir para dar uma chance de se manter o acordo. Mas no final das contas tudo tem limite, e tudo depende do outro lado", afirmou Assad.
O presidente disse ainda que o povo da Síria está sofrendo um "desastre humanitário".
A guerra já matou pelo menos 250 mil pessoas e obrigou milhões a abandonarem seus lares. A Organização das Nações Unidas (ONU) espera que a cessação das hostilidades lhe permita levar ajuda a mais de 150 mil pessoas em áreas sitiadas do território sírio.
O acordo de cessação das hostilidades, elaborado por EUA e Rússia, também é visto pela ONU como uma oportunidade de ressuscitar as conversas de paz, que desmoronaram antes mesmo de começarem um mês atrás, em Genebra.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disseram haver uma necessidade urgente de implementar o acordo e de levar as partes em conflito de volta à mesa de negociações, afirmou um comunicado da organização.
O pacto não inclui o Estado Islâmico nem a Frente Nusra, e Assad e seus apoiadores russos deixaram claro que pretendem continuar atacando os grupos jihadistas.