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Assad acusa Turquia de sabotar plano da ONU para Aleppo

Presidente considera que a situação na Síria é atualmente mais perigosa devido aos países "que utilizam o terrorismo por procuração para destruir outro país"

Bashar al-Assad: "Os turcos disseram aos terroristas (rebeldes), a quem apoiam e supervisionam, para não cooperarem com De Mistura" (HO/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 08h44.

Damasco - O presidente sírio , Bashar al-Assad , acusou a Turquia , que apoia a rebelião, de ter sabotado um plano da ONU destinado a acabar com os combates em Aleppo (norte), em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira.

Assad considera que a situação na Síria é atualmente mais perigosa devido aos países "que utilizam o terrorismo por procuração para destruir outro país", em alusão a Arábia Saudita, Turquia e Catar que, segundo analistas, enviaram mais armas aos rebeldes, permitindo, assim, a tomada da cidade de Idleb (noroeste).

O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, defendia um plano que contemplasse o congelamento dos combates em Aleppo.

Esta cidade, a segunda mais importante do país, está dividida entre um setor sob comando rebelde e outro controlado pelo regime.

A província de Aleppo, assim como Idleb, é fronteiriça com a Turquia.

"Os turcos disseram aos terroristas (rebeldes), a quem apoiam e supervisionam, para não cooperarem com De Mistura", declarou Assad ao jornal sueco Expressen, segundo um vídeo da entrevista em inglês divulgado pelo jornal.

Segundo Assad, "qualquer plano que você queira aplicar hoje para colocar fim ao problema será sabotado através de uma intervenção estrangeira".

O enviado da ONU é "consciente de que fracassará se não conseguir convencer estes países a deixarem de apoiar os terroristas e a permitirem que os sírios resolvam seus problemas", segundo Assad, cujas forças contam com o apoio do Hezbollah libanês e de outros grupos estrangeiros.

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Assad considera que a situação na Síria é atualmente mais perigosa devido aos países "que utilizam o terrorismo por procuração para destruir outro país", em alusão a Arábia Saudita, Turquia e Catar que, segundo analistas, enviaram mais armas aos rebeldes, permitindo, assim, a tomada da cidade de Idleb (noroeste).

O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, defendia um plano que contemplasse o congelamento dos combates em Aleppo.

Esta cidade, a segunda mais importante do país, está dividida entre um setor sob comando rebelde e outro controlado pelo regime.

A província de Aleppo, assim como Idleb, é fronteiriça com a Turquia.

"Os turcos disseram aos terroristas (rebeldes), a quem apoiam e supervisionam, para não cooperarem com De Mistura", declarou Assad ao jornal sueco Expressen, segundo um vídeo da entrevista em inglês divulgado pelo jornal.

Segundo Assad, "qualquer plano que você queira aplicar hoje para colocar fim ao problema será sabotado através de uma intervenção estrangeira".

O enviado da ONU é "consciente de que fracassará se não conseguir convencer estes países a deixarem de apoiar os terroristas e a permitirem que os sírios resolvam seus problemas", segundo Assad, cujas forças contam com o apoio do Hezbollah libanês e de outros grupos estrangeiros.

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