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Arábia Saudita propõe cessar-fogo de cinco dias no Iêmen

As condições são que os huthis e seus aliados assinem o acordo, não impeçam os esforços humanitários e não adotem ações agressivas

Vista panorâmica do bairro de Khor Maksar, próximo ao aeroporto de Aden: os combates no Iêmen deixaram mais de 1.200 mortos e ao menos 5.000 feridos desde meados de março (Saleh al-Obeidi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 14h58.

Riade - A Arábia Saudita , que lidera uma campanha aérea contra os rebeldes xiitas no Iêmen , propôs nesta quinta-feira um cessar-fogo de cinco dias no país, com o objetivo de permitir a chegada de ajuda humanitária para a população, duramente afetada pela guerra .

Os bombardeios sauditas, que provocaram uma parte importante das mortes devido ao conflito armado no Iêmen, não conseguiram deter o avanço dos rebeldes xiitas huthis.

"O reino pensa que pode acontecer um cessar-fogo de cinco dias no Iêmen para coordenar, com as organizações internacionais, a distribuição de ajuda humanitária", declarou o ministro das Relações Exteriores saudita, Abdel al-Jubeir, durante uma entrevista coletiva em Riad ao lado do secretário de Estado americano, John Kerry.

Jubeir ressaltou, no entanto, que o cessar-fogo só poderá acontecer "se os huthis e seus aliados o assinarem, não impedirem os esforços humanitários e não adotarem ações agressivas".

Kerry pediu, por sua vez, que os rebeldes xiitas aceitem a proposta saudita. "Este cessar-fogo depende dos huthis", disse.

"Pedimos com firmeza aos huthis e aos que os apoiam que utilizem sua influência com o objetivo de não perder esta grande oportunidade para responder às necessidades da população iemenita e encontrar uma via pacífica no Iêmen", insistiu o secretário de Estado americano.

- Kerry descarta "enviar tropas terrestres" -

Kerry também declarou que "nem Arábia Saudita, nem Estados Unidos falam de enviar tropas terrestres ao Iêmen", um dia depois do governo iemenita no exílio ter solicitado a medida para proteger os civis.

A aviação saudita apoia desde 26 de março os partidários do presidente iemenita Abd Rabo Mansur Hadi, que se refugiou em março na Arábia Saudita ante o avanço rebelde sobre a cidade de Áden, onde os combates prosseguem.

As tropas governamentais enfrentam os huthis, que tomaram o controle de extensas zonas do país, incluindo a capital Sanaa, e seus aliados, militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

A ONU, a Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias classificaram de catastrófica a situação de milhares de civis presos nos combates no Iêmen, onde a escassez de combustível ameaça paralisar os hospitais e a distribuição de ajuda.

Os combates no Iêmen deixaram mais de 1.200 mortos e ao menos 5.000 feridos desde meados de março, havia afirmado no dia 1 de maio a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por sua vez, a Unicef havia afirmado em 24 de abril que "ao menos 115 crianças morreram e 172 ficaram mutiladas" entre o início dos bombardeios liderados por Riad no Iêmen e 20 de abril. Mais da metade dos falecidos morreram como consequência destes bombardeios, estimou a Unicef

A ONU estima que há 300.000 pessoas deslocadas pelo conflito.

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Jubeir ressaltou, no entanto, que o cessar-fogo só poderá acontecer "se os huthis e seus aliados o assinarem, não impedirem os esforços humanitários e não adotarem ações agressivas".

Kerry pediu, por sua vez, que os rebeldes xiitas aceitem a proposta saudita. "Este cessar-fogo depende dos huthis", disse.

"Pedimos com firmeza aos huthis e aos que os apoiam que utilizem sua influência com o objetivo de não perder esta grande oportunidade para responder às necessidades da população iemenita e encontrar uma via pacífica no Iêmen", insistiu o secretário de Estado americano.

- Kerry descarta "enviar tropas terrestres" -

Kerry também declarou que "nem Arábia Saudita, nem Estados Unidos falam de enviar tropas terrestres ao Iêmen", um dia depois do governo iemenita no exílio ter solicitado a medida para proteger os civis.

A aviação saudita apoia desde 26 de março os partidários do presidente iemenita Abd Rabo Mansur Hadi, que se refugiou em março na Arábia Saudita ante o avanço rebelde sobre a cidade de Áden, onde os combates prosseguem.

As tropas governamentais enfrentam os huthis, que tomaram o controle de extensas zonas do país, incluindo a capital Sanaa, e seus aliados, militares leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

A ONU, a Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias classificaram de catastrófica a situação de milhares de civis presos nos combates no Iêmen, onde a escassez de combustível ameaça paralisar os hospitais e a distribuição de ajuda.

Os combates no Iêmen deixaram mais de 1.200 mortos e ao menos 5.000 feridos desde meados de março, havia afirmado no dia 1 de maio a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por sua vez, a Unicef havia afirmado em 24 de abril que "ao menos 115 crianças morreram e 172 ficaram mutiladas" entre o início dos bombardeios liderados por Riad no Iêmen e 20 de abril. Mais da metade dos falecidos morreram como consequência destes bombardeios, estimou a Unicef

A ONU estima que há 300.000 pessoas deslocadas pelo conflito.

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