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Arábia Saudita fecha embaixada no Iêmen

Países como EUA, o Reino Unido e a França também fecharam suas respectivas legações e evacuaram seu pessoal diplomático pela iminência ataques terroristas

Protestos no Iêmen: Arábia Saudita também suspende trabalhos de seus representantes diplomáticos devido à insegurança (Mohamed al-Sayaghi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 12h18.

Riad - A Arábia Saudita fechou sua embaixada em Sana nesta sexta-feira e evacuou todos os empregados da missão diplomática no Iêmen perante a deterioração da situação no país, informou o Ministério saudita de Relações Exteriores.

Em entrevista à agência oficial de notícias 'SPA', um funcionário do Ministério disse que a Arábia Saudita também suspendeu os trabalhos de seus representantes diplomáticos e explicou que estas decisões ocorrem devido à insegurança existente no Iêmen.

Os empregados evacuados já chegaram a Riad e estão 'sãos e salvos', segundo a agência.

A Arábia Saudita, monarquia sunita e importante parceiro de Sana, pediu durante os últimos meses aos rebeldes do movimento xiita dos houthis uma negociação com as autoridades iemenitas para pôr fim à atual crise política vivida no país.

Nos últimos dias, países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França fecharam suas respectivas legações e evacuaram seu pessoal diplomático perante a possibilidade de ataques terroristas e pela instabilidade.

O movimento dos houthis ocupou nos últimos meses edifícios governamentais e palácios presidenciais em Sana, ao mesmo tempo que estendeu seu controle a sete províncias iemenitas.

O líder dos xiitas, Abdul Malik al Houthi, anunciou na sexta-feira passada a dissolução do parlamento e a próxima formação de um Conselho Presidencial transitório para preencher o vazio deixado pelo presidente do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que renunciou pelas pressões dos houthis.

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Os empregados evacuados já chegaram a Riad e estão 'sãos e salvos', segundo a agência.

A Arábia Saudita, monarquia sunita e importante parceiro de Sana, pediu durante os últimos meses aos rebeldes do movimento xiita dos houthis uma negociação com as autoridades iemenitas para pôr fim à atual crise política vivida no país.

Nos últimos dias, países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França fecharam suas respectivas legações e evacuaram seu pessoal diplomático perante a possibilidade de ataques terroristas e pela instabilidade.

O movimento dos houthis ocupou nos últimos meses edifícios governamentais e palácios presidenciais em Sana, ao mesmo tempo que estendeu seu controle a sete províncias iemenitas.

O líder dos xiitas, Abdul Malik al Houthi, anunciou na sexta-feira passada a dissolução do parlamento e a próxima formação de um Conselho Presidencial transitório para preencher o vazio deixado pelo presidente do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que renunciou pelas pressões dos houthis.

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