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Após um mês de ofensiva em Aleppo, pelo menos 825 morreram

Entre essas vítimas mortais há pelo menos 128 civis, das quais 37 eram menores de idade e 25 mulheres, que perderam a vida desde 31 de maio

Aleppo: o Observatório destacou que 50 desses civis morreram por bombardeios da coalizão internacional, liderada por Washington (Abdalrhman Ismail / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 11h32.

Beirute - Pelo menos 825 pessoas morreram nos 35 dias de ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe apoiada pelos EUA, contra o grupo Estado Islâmico (EI) na cidade de Manbech, no norte da Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre essas vítimas mortais há pelo menos 128 civis, das quais 37 eram menores de idade e 25 mulheres, que perderam a vida desde 31 de maio quando começou o ataque das FSD para arrebatar do EI o controle de Manbech, um dos redutos dos jihadistas na província setentrional de Aleppo.

O Observatório destacou que 50 desses civis morreram por bombardeios da coalizão internacional, liderada por Washington e que oferece cobertura aérea às FSD.

O resto morreu pelo fogo cruzado dos combates e as explosões de carros-bomba perpetradas pelo EI.

Por sua vez, as FSD perderam 108 de seus combatentes nos enfrentamentos enquanto o EI teve 589 baixas mortais em suas fileiras.

A ofensiva também originou um êxodo de pessoas que fugiram de Manbech a áreas sob o controle das FSD no norte de Aleppo.

Segundo os números do Observatório, pelo menos 13 mil civis conseguiram escapar neste tempo de Manbech e chegaram a zonas em mãos da milícia curdo-árabe.

Durante os 35 dias de operações militares, as FSD avançaram pela margem ocidental do rio Eufrates e interromperam as estradas que unem Manbech com as populações de Al Bab, Aleppo, e Yarabulus, na província de Aleppo; e também com Al Raqqa (nordeste), o principal reduto do EI na Síria.

Além disso, impuseram um cerco em torno dessa cidade, que o EI tentou romper ontem com um contra-ofensiva, sem sucesso.

Enquanto isso, as FSD tratam de avançar dentro de Manbech, embora devem fazer com cautela porque há centenas de minas e artefatos colocados pelo EI em casas e ainda restam dezenas de milhares de civis em seu interior.

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Entre essas vítimas mortais há pelo menos 128 civis, das quais 37 eram menores de idade e 25 mulheres, que perderam a vida desde 31 de maio quando começou o ataque das FSD para arrebatar do EI o controle de Manbech, um dos redutos dos jihadistas na província setentrional de Aleppo.

O Observatório destacou que 50 desses civis morreram por bombardeios da coalizão internacional, liderada por Washington e que oferece cobertura aérea às FSD.

O resto morreu pelo fogo cruzado dos combates e as explosões de carros-bomba perpetradas pelo EI.

Por sua vez, as FSD perderam 108 de seus combatentes nos enfrentamentos enquanto o EI teve 589 baixas mortais em suas fileiras.

A ofensiva também originou um êxodo de pessoas que fugiram de Manbech a áreas sob o controle das FSD no norte de Aleppo.

Segundo os números do Observatório, pelo menos 13 mil civis conseguiram escapar neste tempo de Manbech e chegaram a zonas em mãos da milícia curdo-árabe.

Durante os 35 dias de operações militares, as FSD avançaram pela margem ocidental do rio Eufrates e interromperam as estradas que unem Manbech com as populações de Al Bab, Aleppo, e Yarabulus, na província de Aleppo; e também com Al Raqqa (nordeste), o principal reduto do EI na Síria.

Além disso, impuseram um cerco em torno dessa cidade, que o EI tentou romper ontem com um contra-ofensiva, sem sucesso.

Enquanto isso, as FSD tratam de avançar dentro de Manbech, embora devem fazer com cautela porque há centenas de minas e artefatos colocados pelo EI em casas e ainda restam dezenas de milhares de civis em seu interior.

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