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Ao menos 65 militares foram detidos nos protestos na Venezuela

O advogado Alonso Medina disse que alguns dos militares foram acusados de trair a pátria e de instigar uma rebelião

Venezuela: o líder oposicionista Henrique Capriles afirma que os militares do país estão "completamente divididos" e "profundamente descontentes" com o governo (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2017 às 20h02.

Caracas - Um advogado da Venezuela , Alonso Medina, afirmou que pelo menos 65 membros dos militares do país foram detidos, entre eles oficiais e o capitão de uma importante unidade de uma região fronteiriça.

Membro da cooperativa Foro Penal, Medina disse nesta quinta-feira que alguns dos militares foram acusados de trair a pátria e de instigar uma rebelião, enquanto outros ainda aguardam uma audiência no tribunal.

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O líder oposicionista Henrique Capriles afirma que os militares do país estão "completamente divididos" e "profundamente descontentes" com o governo.

As prisões ocorrem depois de mais de um mês de distúrbios políticos no país, durante os quais centenas de pessoas foram às ruas exigindo eleições.

Os protestos frequentemente terminam com a guarda nacional e a polícia lançando gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes.

Líderes do governo negam que exista qualquer fissura entre os militares do país.

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