Anistia Internacional pede que país analise asilo a Snowden
Anistia Internacional pediu ao governo do Brasil que considere a possibilidade de conceder asilo político ao ex-técnico americano da CIA Edward Snowden
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 08h48.
Londres - Anistia Internacional pediu ao governo do Brasil que considere a possibilidade de conceder asilo político ao ex-técnico americano da CIA Edward Snowden , que fez o pedido em julho.
Snowden escreveu esta semana uma "carta aberta aos brasileiros" em sua conta no Facebook em que diz que "deseja ajudar o governo" brasileiro pelo recente caso de espionagem da Agência Nacional de Segurança ( NSA ) americano, mas que isso não pode acontecer "sem um asilo político permanente".
"Seu pedido de refugiado político deve ser considerado. É seu direito buscar a proteção internacional e também é obrigação internacional do Brasil analisar e decidir sobre a mesma", disse Átila Roque, diretor da Anistia Internacional no Brasil, em comunicado.
O governo federal disse que não recebeu um pedido formal de asilo do ex-analista da NSA nem considera a carta de Snowden como uma solicitação, enquanto a AI assegura que o solicitou em julho.
No dia 1º de agosto, Snowden recebeu finalmente asilo temporário por um ano na Rússia, uma decisão que provocou uma "extrema decepção" no governo dos Estados Unidos.
"Os comunicados dos Estados Unidos rotulando Snowden de traidor prejudicam seu direito a solicitar asilo e a ter um julgamento justo", alertou Roque.
"O povo brasileiro, que sofreu a perseguição política e a vigilância massiva durante os anos de ditadura no país, sabem muito bem seus efeitos abusivos", afirmou o diretor da AI no país, que pediu ao governo de Dilma Rousseff que atue "em defesa dos direitos humanos".
Uma das revelações dos documentos divulgados por Snowden durante meses aponta que a NSA espionou as autoridades do Brasil, e Dilma adiou uma visita de Estado que tinha programado para outubro a Washington em protesto contra essa espionagem.
Atualmente, Edward Snowden vive na Rússia em local desconhecido por motivos de segurança e recentemente começou a trabalhar na área de programação de sites de uma das maiores companhias russas.
Londres - Anistia Internacional pediu ao governo do Brasil que considere a possibilidade de conceder asilo político ao ex-técnico americano da CIA Edward Snowden , que fez o pedido em julho.
Snowden escreveu esta semana uma "carta aberta aos brasileiros" em sua conta no Facebook em que diz que "deseja ajudar o governo" brasileiro pelo recente caso de espionagem da Agência Nacional de Segurança ( NSA ) americano, mas que isso não pode acontecer "sem um asilo político permanente".
"Seu pedido de refugiado político deve ser considerado. É seu direito buscar a proteção internacional e também é obrigação internacional do Brasil analisar e decidir sobre a mesma", disse Átila Roque, diretor da Anistia Internacional no Brasil, em comunicado.
O governo federal disse que não recebeu um pedido formal de asilo do ex-analista da NSA nem considera a carta de Snowden como uma solicitação, enquanto a AI assegura que o solicitou em julho.
No dia 1º de agosto, Snowden recebeu finalmente asilo temporário por um ano na Rússia, uma decisão que provocou uma "extrema decepção" no governo dos Estados Unidos.
"Os comunicados dos Estados Unidos rotulando Snowden de traidor prejudicam seu direito a solicitar asilo e a ter um julgamento justo", alertou Roque.
"O povo brasileiro, que sofreu a perseguição política e a vigilância massiva durante os anos de ditadura no país, sabem muito bem seus efeitos abusivos", afirmou o diretor da AI no país, que pediu ao governo de Dilma Rousseff que atue "em defesa dos direitos humanos".
Uma das revelações dos documentos divulgados por Snowden durante meses aponta que a NSA espionou as autoridades do Brasil, e Dilma adiou uma visita de Estado que tinha programado para outubro a Washington em protesto contra essa espionagem.
Atualmente, Edward Snowden vive na Rússia em local desconhecido por motivos de segurança e recentemente começou a trabalhar na área de programação de sites de uma das maiores companhias russas.