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Americanos são condenados por tentarem se juntar ao EI

O júri declarou Nader Elhuzayel e Muhannad Badawi, ambos de 25 anos, culpados de conspirar para fornecer ajuda material ao EI

Estado Islâmico: os dois homens, de Anaheim, Califórnia, foram presos em maio de 2015 (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 11h29.

Um tribunal americano condenou dois homens por tentarem se juntar ao grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, informou o Departamento de Justiça.

O júri declarou Nader Elhuzayel e Muhannad Badawi, ambos de 25 anos, culpados de conspirar para fornecer ajuda material ao EI, segundo o departamento em um comunicado. Suas sentenças serão proferidas em setembro.

Os dois homens, de Anaheim, Califórnia, foram presos em maio de 2015, quando Elhuzayel estava prestes a embarcar em um voo de Los Angeles para a Turquia para se juntar ao EI.

Eles "utilizaram as redes sociais para discutir ataques terroristas do EI, manifestaram o seu desejo de morrer como mártires e providenciaram a viagem para Elhuzayel se juntar ao EI", informa o comunicado.

Badawi havia comprado uma passagem só de ida para Elhuzayel viajar para Israel, com escala na Turquia (país vizinho da Síria), acrescenta.

Em conversas gravadas, Badawi e Elhuzayel "falaram que seria uma bênção lutar pela causa de Alá e morrer no campo de batalha".

Os dois também gravaram um vídeo em que Elhuzayel jurava lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, e prometia viajar para a Síria para se juntar ao grupo.

O júri também condenou Elhuzayel de 26 acusações de fraude bancária, pelas quais pode pegar até 100 anos de prisão. Ele também declarou Badawi culpado de utilização fraudulenta de fundos federais, motivo pelo qual pode pegar até 35 anos de prisão.

Elhuzayel obtinha dinheiro depositando cheques roubados em sua conta e retirando dinheiro físico. Badawi utilizou de uma ajuda financeira federal para comprar a passagem de Elhuzayel.

Durante o julgamento, o procurador Deirdre Eliot disse ainda que os dois homens tinham compartilhado fotos de decapitações nas redes sociais.

O advogado de Badawi afirmou que, embora o comportamento do seu cliente possa ser percebido como "anti-americano" ou "repulsivo", ele não estava tentando realizar um ataque.

As autoridades americanas prenderam nos últimos anos vários jovens tentando se juntar ao EI, incluindo um de 22 anos que foi condenado a 12 anos de prisão em junho.

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Um tribunal americano condenou dois homens por tentarem se juntar ao grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, informou o Departamento de Justiça.

O júri declarou Nader Elhuzayel e Muhannad Badawi, ambos de 25 anos, culpados de conspirar para fornecer ajuda material ao EI, segundo o departamento em um comunicado. Suas sentenças serão proferidas em setembro.

Os dois homens, de Anaheim, Califórnia, foram presos em maio de 2015, quando Elhuzayel estava prestes a embarcar em um voo de Los Angeles para a Turquia para se juntar ao EI.

Eles "utilizaram as redes sociais para discutir ataques terroristas do EI, manifestaram o seu desejo de morrer como mártires e providenciaram a viagem para Elhuzayel se juntar ao EI", informa o comunicado.

Badawi havia comprado uma passagem só de ida para Elhuzayel viajar para Israel, com escala na Turquia (país vizinho da Síria), acrescenta.

Em conversas gravadas, Badawi e Elhuzayel "falaram que seria uma bênção lutar pela causa de Alá e morrer no campo de batalha".

Os dois também gravaram um vídeo em que Elhuzayel jurava lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, e prometia viajar para a Síria para se juntar ao grupo.

O júri também condenou Elhuzayel de 26 acusações de fraude bancária, pelas quais pode pegar até 100 anos de prisão. Ele também declarou Badawi culpado de utilização fraudulenta de fundos federais, motivo pelo qual pode pegar até 35 anos de prisão.

Elhuzayel obtinha dinheiro depositando cheques roubados em sua conta e retirando dinheiro físico. Badawi utilizou de uma ajuda financeira federal para comprar a passagem de Elhuzayel.

Durante o julgamento, o procurador Deirdre Eliot disse ainda que os dois homens tinham compartilhado fotos de decapitações nas redes sociais.

O advogado de Badawi afirmou que, embora o comportamento do seu cliente possa ser percebido como "anti-americano" ou "repulsivo", ele não estava tentando realizar um ataque.

As autoridades americanas prenderam nos últimos anos vários jovens tentando se juntar ao EI, incluindo um de 22 anos que foi condenado a 12 anos de prisão em junho.

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