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América Latina procura estreitar laços com China em fórum

De 2000 a 2010, as trocas comerciais entre a América Latina e a China saltaram de 2% para 10% e a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil e do Chile

A crescente importância dos investimentos chineses na América Latina pode ser constatada nos US$ 7 bilhões que a Sinopec gastou para comprar 40% da brasileira Repsol (China Photos/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 10h45.

Pequim - Mais de 500 representantes empresariais latino-americanos e chineses participaram da terceira edição do Fórum de Investidores China-América Latina para estreitar os laços com o gigante asiático e apresentar as oportunidades de investimento na região.

"A América Latina está na mira da China, que está investindo sem depender dos países desenvolvidos. O importante é reconhecer a oportunidade para gerar lucro", afirmou à Agência Efe Luis Gómez, presidente da SinoLatin.

Gómez acrescentou que se trata de uma "cooperação de interesse e de desenvolvimento mútuo" e que é importante que ambas as partes acreditem no que podem fazer e promovam investimento conjunto "com desenvolvimento sustentável, agregando o maior valor possível, mas sem perder as oportunidades".

De 2000 a 2010, as trocas comerciais entre a América Latina e a China saltaram de 2% para 10% e a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil e do Chile. A América Latina é também atualmente o segundo destino do investimento chinês, depois da Ásia.

A crescente importância dos investimentos chineses na América Latina pode ser constatada nos US$ 7 bilhões que a companhia petrolífera Sinopec gastou recentemente para comprar 40% da filial brasileira da Repsol, e nos US$ 3,1 bilhões que a China National Offshore Oil Corporation investiu para comprar 50% da corporação argentina Bridas.

O professor Matt Ferchen, especialista em América Latina, destacou que a principal razão da aproximação entre ambas as regiões continua sendo a busca da China por recursos naturais, mas que, através das participações no fórum, poderá ser observado mais abertura a outros âmbitos como o financeiro, o manufatureiro e o das infraestruturas.

"Entramos na América Latina porque enfrentamos com coragem as pressões e os desafios, principalmente o limite de tempo para as obras. Temos boas perspectivas sobre o mercado latino-americano e acreditamos que as empresas chinesas podem continuar seu trabalho nesta região", informou à Efe o vice-presidente de Sinohydro, Tian Haihua.

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"A América Latina está na mira da China, que está investindo sem depender dos países desenvolvidos. O importante é reconhecer a oportunidade para gerar lucro", afirmou à Agência Efe Luis Gómez, presidente da SinoLatin.

Gómez acrescentou que se trata de uma "cooperação de interesse e de desenvolvimento mútuo" e que é importante que ambas as partes acreditem no que podem fazer e promovam investimento conjunto "com desenvolvimento sustentável, agregando o maior valor possível, mas sem perder as oportunidades".

De 2000 a 2010, as trocas comerciais entre a América Latina e a China saltaram de 2% para 10% e a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil e do Chile. A América Latina é também atualmente o segundo destino do investimento chinês, depois da Ásia.

A crescente importância dos investimentos chineses na América Latina pode ser constatada nos US$ 7 bilhões que a companhia petrolífera Sinopec gastou recentemente para comprar 40% da filial brasileira da Repsol, e nos US$ 3,1 bilhões que a China National Offshore Oil Corporation investiu para comprar 50% da corporação argentina Bridas.

O professor Matt Ferchen, especialista em América Latina, destacou que a principal razão da aproximação entre ambas as regiões continua sendo a busca da China por recursos naturais, mas que, através das participações no fórum, poderá ser observado mais abertura a outros âmbitos como o financeiro, o manufatureiro e o das infraestruturas.

"Entramos na América Latina porque enfrentamos com coragem as pressões e os desafios, principalmente o limite de tempo para as obras. Temos boas perspectivas sobre o mercado latino-americano e acreditamos que as empresas chinesas podem continuar seu trabalho nesta região", informou à Efe o vice-presidente de Sinohydro, Tian Haihua.

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