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Alemanha rejeita resgate europeu a qualquer preço

Ministro das Finanças alemão disse que é contra coletivização da dívida no bloco monetário

Ministro Wolfgang Schaeuble disse que não concorda com apoio a países que não se esforçam em cumprir metas fiscais
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2011 às 14h50.

Frankfurt - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, rejeitou resgates de países da zona do euro a qualquer preço em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel divulgada hoje. Schaeuble afirma que é contra a coletivização da dívida no bloco monetário e contra ajudas ilimitadas.

"Há certos mecanismos de ajuda que estamos desenvolvendo, mas sob condições rígidas", declarou. O ministro reiterou a rejeição do governo alemão a eurobonds pois cada país membro conduz suas próprias questões fiscais. "Nós precisamos das taxas de juros diferenciadas para que haja incentivos e possibilidades de sanções para forçar a existência de solidez na política fiscal", disse.

Perguntado se a ajuda pode ser descontinuada caso os países fracassem em cumprir as condições de modo suficiente, Schaeuble afirmou que "não há resgates a qualquer preço". O ministro não quis especular sobre o que poderia acontecer, mas disse que esse seria um "governo estranho" se não se preparasse para todas as contingências, independentemente de quão prováveis elas possam ser. As informações são da Dow Jones.

Frankfurt - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, rejeitou resgates de países da zona do euro a qualquer preço em uma entrevista à revista alemã Der Spiegel divulgada hoje. Schaeuble afirma que é contra a coletivização da dívida no bloco monetário e contra ajudas ilimitadas.

"Há certos mecanismos de ajuda que estamos desenvolvendo, mas sob condições rígidas", declarou. O ministro reiterou a rejeição do governo alemão a eurobonds pois cada país membro conduz suas próprias questões fiscais. "Nós precisamos das taxas de juros diferenciadas para que haja incentivos e possibilidades de sanções para forçar a existência de solidez na política fiscal", disse.

Perguntado se a ajuda pode ser descontinuada caso os países fracassem em cumprir as condições de modo suficiente, Schaeuble afirmou que "não há resgates a qualquer preço". O ministro não quis especular sobre o que poderia acontecer, mas disse que esse seria um "governo estranho" se não se preparasse para todas as contingências, independentemente de quão prováveis elas possam ser. As informações são da Dow Jones.

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