Mundo

Alemanha inaugura 2ª centro para refugiados homossexuais

O acolhimento será em um edifício de quatro andares no leste da capital alemã, onde 29 apartamentos vão receber 122 refugiados homossexuais e transexuais


	Refugiados: muitos requerentes de asilo homossexuais vêm de países onde sua orientação sexual é considerada um crime
 (Fabrizio Bensch / Reuters)

Refugiados: muitos requerentes de asilo homossexuais vêm de países onde sua orientação sexual é considerada um crime (Fabrizio Bensch / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 11h45.

O segundo centro para refugiados homossexuais na Alemanha abre amanhã (23) em Berlim e vai acolher mais de 120 pessoas, anunciou hoje (22) Marcel de Groot, que dirige uma associação de aconselhamento dirigida a homossexuais, a Schwulenberatung.

O acolhimento será em um edifício de quatro andares no leste da capital alemã, onde 29 apartamentos vão receber 122 refugiados homossexuais e transexuais.

Um centro semelhante foi inaugurado em 1º de fevereiro em Nuremberg, no Sul do país e foi o primeiro do gênero na Alemanha.

Muitos requerentes de asilo homossexuais vêm de países onde sua orientação sexual é considerada um crime, lembrou Groot, em coletiva de imprensa, lamentando que uma vez na Alemanha eles continuem a ser vítimas de violência, verbal ou física, de ameaças e de discriminação por parte de outros refugiados e, por vezes, do pessoal de segurança.

Groot insistiu na “necessidade” de criação do centro para que “as pessoas possam viver sem temer a violência ou a discriminação”.

“Alguns são ‘apenas’ insultados, outros são ameaçados. Há muitos exemplos. O medo é insuportável. Eu sei, eu vivi isso”, disse Mahmoud Hassino, um jornalista sírio e ativista gay que fugiu da Síria em 2014 e trabalha agora na Schwulenberatung.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaLGBTPaíses ricosRefugiados

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame