Mundo

Alemanha anuncia 65 bilhões de euros para aliviar custos com energia e inflação

"Estamos unidos em um momento difícil. Como país, vamos superar" disse o chanceler Olaf Scholz em entrevista coletiva

Scholz afirmou que está "muito ciente" de que alemães estão lutando para lidar com o aumento dos preços (Fabrizio Bensch/Reuters)

Scholz afirmou que está "muito ciente" de que alemães estão lutando para lidar com o aumento dos preços (Fabrizio Bensch/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2022 às 15h50.

O governo da Alemanha anunciou neste domingo, 4, que investirá mais de 65 bilhões de euros em medidas para aliviar a pressão da inflação e dos elevados preços da energia para os consumidores. "Estamos unidos em um momento difícil. Como país, vamos superar" disse o chanceler Olaf Scholz em entrevista coletiva.

Entre as medidas estão pagamentos adicionais únicos para conter os custos de energia, um teto de preço planejado para uma quantidade básica de consumo de energia para famílias e indivíduos, além de um sucessor do popular programa "bilhete de 9 euros" para o transporte público nacional, que permite viagens ilimitadas em transporte local e regional.

Scholz afirmou que está "muito ciente" de que alemães estão lutando para lidar com o aumento dos preços. Ele acrescentou que o governo está preparado para ajudar neste momento. "Nós levamos essas preocupações muito, muito a sério", pontuou.

Nas últimas semanas, o governo alemão anunciou outras ações para ajudar os consumidores, incluindo pagamentos únicos de 300 euros para trabalhadores e uma redução do imposto sobre o valor agregado do gás, que passou de 19% para 7%. A medida vale até o final de março de 2024.

 

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaInflação

Mais de Mundo

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil

Xi Jinping defende ações da china para desenvolvimento sustentável no G20