Alckmin deve dar pasta ao DEM para aliança
Mudança no secretariado de São Paulo deve favorecer partido Democratas
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 11h16.
São Paulo - Mais de quatro meses após tomar posse no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está prestes a comandar uma mudança no primeiro escalão do governo. Para conceder ao DEM uma pasta e reafirmar o posto de principal legenda aliada no Estado, Alckmin pretende anunciar nesta semana uma troca de cadeiras em seu secretariado.
A cúpula nacional do DEM, que deve se encontrar hoje com o governador em São Paulo, está disposta a aceitar a Secretaria de Desenvolvimento Social como forma de participação na gestão Alckmin. A proposta foi feita pelo governo numa segunda rodada de negociações, depois de o DEM resistir em aceitar a Secretaria de Agricultura. A pasta, na avaliação do partido, estava esvaziada, já que os principais projetos da secretaria haviam sido repassados para o Desenvolvimento Social no começo do ano.
"O que estamos analisando agora é a pasta do Desenvolvimento Social, com todos os programas que tem dentro", afirmou um líder do DEM. Entre os projetos, estão algumas das principais marcas sociais do PSDB no Estado: o Bom Prato, que serve 44 mil refeições por dia a R$ 1, e o Viva Leite, que distribui leite para 700 mil famílias por mês. O deputado Rodrigo Garcia foi indicado pelo DEM para representante do partido no governo.
De acordo com um interlocutor do governador, Alckmin não vê como um problema ceder a pasta social para o partido aliado. Avalia que os projetos sociais da secretaria são marcas associadas ao PSDB no Estado e não estariam atreladas a uma pasta.
Se o acordo entre o DEM e o governador for realmente chancelado em torno do Desenvolvimento Social, o atual secretário, Paulo Barbosa, será realocado para outra pasta. O principal desenho em estudo ontem era colocá-lo no Desenvolvimento Econômico, do vice-governador Guilherme Afif Domingos. Aliados de Alckmin dizem que ele decidiu tirar Afif da secretaria após o vice trocar o DEM pelo PSD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Mais de quatro meses após tomar posse no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está prestes a comandar uma mudança no primeiro escalão do governo. Para conceder ao DEM uma pasta e reafirmar o posto de principal legenda aliada no Estado, Alckmin pretende anunciar nesta semana uma troca de cadeiras em seu secretariado.
A cúpula nacional do DEM, que deve se encontrar hoje com o governador em São Paulo, está disposta a aceitar a Secretaria de Desenvolvimento Social como forma de participação na gestão Alckmin. A proposta foi feita pelo governo numa segunda rodada de negociações, depois de o DEM resistir em aceitar a Secretaria de Agricultura. A pasta, na avaliação do partido, estava esvaziada, já que os principais projetos da secretaria haviam sido repassados para o Desenvolvimento Social no começo do ano.
"O que estamos analisando agora é a pasta do Desenvolvimento Social, com todos os programas que tem dentro", afirmou um líder do DEM. Entre os projetos, estão algumas das principais marcas sociais do PSDB no Estado: o Bom Prato, que serve 44 mil refeições por dia a R$ 1, e o Viva Leite, que distribui leite para 700 mil famílias por mês. O deputado Rodrigo Garcia foi indicado pelo DEM para representante do partido no governo.
De acordo com um interlocutor do governador, Alckmin não vê como um problema ceder a pasta social para o partido aliado. Avalia que os projetos sociais da secretaria são marcas associadas ao PSDB no Estado e não estariam atreladas a uma pasta.
Se o acordo entre o DEM e o governador for realmente chancelado em torno do Desenvolvimento Social, o atual secretário, Paulo Barbosa, será realocado para outra pasta. O principal desenho em estudo ontem era colocá-lo no Desenvolvimento Econômico, do vice-governador Guilherme Afif Domingos. Aliados de Alckmin dizem que ele decidiu tirar Afif da secretaria após o vice trocar o DEM pelo PSD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.