Ajuda humanitária começa a chegar aos moradores de Tacloban
Manila, Filipinas - Mais de uma semana depois da passagem do tufão 'Haiyan' pelas Filipinas, a ajuda humanitária começa a chegar aos moradores das áreas afetadas, que tentam reconstruir seus lares reciclando os escombros deixados pelo desastre meteorológico. Enquanto os moradores de Tacloban tentam voltar à normalidade, autoridades e voluntários da região trabalham as 24 […]
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2013 às 08h41.
Manila, Filipinas - Mais de uma semana depois da passagem do tufão 'Haiyan' pelas Filipinas , a ajuda humanitária começa a chegar aos moradores das áreas afetadas, que tentam reconstruir seus lares reciclando os escombros deixados pelo desastre meteorológico.
Enquanto os moradores de Tacloban tentam voltar à normalidade, autoridades e voluntários da região trabalham as 24 horas do dia para dividir os alimentos que já chegaram e distribui-los entre os afetados o mais rápido possível.
Segundo disse à Agência Efe Joel Espejo, um funcionário do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, deslocado em Tacloban, uma equipe de voluntários trabalha em turnos de 12 horas para organizar a distribuição dos alimentos, que dividem em pacotes familiares que contêm arroz, produtos enlatados e água.
'Estamos distribuindo comida continuamente e não vamos parar enquanto tenhamos alimentos no estoque', afirmou Espejo.
Segundo a fonte, o país conta atualmente com 872 toneladas métricas de arroz e 290 de alimentos enlatados que chegaram de distintas ONGs e doações.
Mais de 100 pessoas trabalham na empreitada para preparar os pacotes familiares e há oito caminhões para distribuir a ajuda aos chefes de distrito de Tacloban, que depois os repartem entre as famílias de sua região.
Edward Ty, outro membro do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento, destacou que os voluntários são moradores da região e que também eles recebem um pacote de ajuda como compensação por seu trabalho.
Embora tenha destacado que o trabalho é cada vez mais intenso, Ty admitiu que pela noite se freia em grande medida, já que os moradores têm medo de sair à rua devido à situação de insegurança que assola a cidade de Tacloban.
Por sua parte, sete dias depois da tragédia, ONGs como Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras asseguram que terão suas instalações médicas prontas nos próximos dias, já que só um dos hospitais de Tacloban está operacional.
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) assegura em seus últimos dados que 170 mil pessoas já receberam 34 mil pacotes de alimentos na província de Leyte, onde está Tacloban.
Além disso, acrescentou que 150 mil pessoas têm agora acesso à água em 28. mil pontos de distribuição em Tacloban e que, na província, mais da metade dos municípios já contavam com rede telefônica.
No entanto, a agência da ONU triplicou o número de pessoas deslocadas que se encontram nos arredores dos centros de evacuação no país, que ascende agora a 1,4 milhões de pessoas.
Enquanto isso, os moradores de Tacloban tentam reconstruir seus lares com os escombros deixados pelo tufão, com os quais levantam pequenas tendas de campanha improvisadas para refugiar-se das precipitações da época de chuvas.
As ruas da cidade começam a recuperar certa atividade com a instalação de pequenos postos improvisados de comida, nos quais se vendem frutas ou carne.
Além disso, as equipes de emergência seguem retirando os corpos das ruas e já limparam os escombros de várias estradas, o que facilita a chegada das provisões aos desabrigados.
'Haiyan', com ventos de até 315 km/h, foi o tufão mais forte registrado e o terceiro desastre mais mortífero nas história recente das Filipinas. EFE
Manila, Filipinas - Mais de uma semana depois da passagem do tufão 'Haiyan' pelas Filipinas , a ajuda humanitária começa a chegar aos moradores das áreas afetadas, que tentam reconstruir seus lares reciclando os escombros deixados pelo desastre meteorológico.
Enquanto os moradores de Tacloban tentam voltar à normalidade, autoridades e voluntários da região trabalham as 24 horas do dia para dividir os alimentos que já chegaram e distribui-los entre os afetados o mais rápido possível.
Segundo disse à Agência Efe Joel Espejo, um funcionário do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, deslocado em Tacloban, uma equipe de voluntários trabalha em turnos de 12 horas para organizar a distribuição dos alimentos, que dividem em pacotes familiares que contêm arroz, produtos enlatados e água.
'Estamos distribuindo comida continuamente e não vamos parar enquanto tenhamos alimentos no estoque', afirmou Espejo.
Segundo a fonte, o país conta atualmente com 872 toneladas métricas de arroz e 290 de alimentos enlatados que chegaram de distintas ONGs e doações.
Mais de 100 pessoas trabalham na empreitada para preparar os pacotes familiares e há oito caminhões para distribuir a ajuda aos chefes de distrito de Tacloban, que depois os repartem entre as famílias de sua região.
Edward Ty, outro membro do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento, destacou que os voluntários são moradores da região e que também eles recebem um pacote de ajuda como compensação por seu trabalho.
Embora tenha destacado que o trabalho é cada vez mais intenso, Ty admitiu que pela noite se freia em grande medida, já que os moradores têm medo de sair à rua devido à situação de insegurança que assola a cidade de Tacloban.
Por sua parte, sete dias depois da tragédia, ONGs como Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras asseguram que terão suas instalações médicas prontas nos próximos dias, já que só um dos hospitais de Tacloban está operacional.
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) assegura em seus últimos dados que 170 mil pessoas já receberam 34 mil pacotes de alimentos na província de Leyte, onde está Tacloban.
Além disso, acrescentou que 150 mil pessoas têm agora acesso à água em 28. mil pontos de distribuição em Tacloban e que, na província, mais da metade dos municípios já contavam com rede telefônica.
No entanto, a agência da ONU triplicou o número de pessoas deslocadas que se encontram nos arredores dos centros de evacuação no país, que ascende agora a 1,4 milhões de pessoas.
Enquanto isso, os moradores de Tacloban tentam reconstruir seus lares com os escombros deixados pelo tufão, com os quais levantam pequenas tendas de campanha improvisadas para refugiar-se das precipitações da época de chuvas.
As ruas da cidade começam a recuperar certa atividade com a instalação de pequenos postos improvisados de comida, nos quais se vendem frutas ou carne.
Além disso, as equipes de emergência seguem retirando os corpos das ruas e já limparam os escombros de várias estradas, o que facilita a chegada das provisões aos desabrigados.
'Haiyan', com ventos de até 315 km/h, foi o tufão mais forte registrado e o terceiro desastre mais mortífero nas história recente das Filipinas. EFE