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Ahmadinejad acusa Ocidente de sabotar sua relação com China

Ahmadinejad assinalou que "a República Islâmica do Irã sabe o que faz ao desenvolver suas relações com a China"


	O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad: atualmente, o comércio entre ambos os países somam US$ 45 bilhões ao ano
 (©AFP/Arquivo / Vanderlei Almeida)

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad: atualmente, o comércio entre ambos os países somam US$ 45 bilhões ao ano (©AFP/Arquivo / Vanderlei Almeida)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2012 às 15h06.

Teerã - Em um encontro realizado nesta quarta-feira em Teerã com o presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, Wu Banguo, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, acusou os países ocidentais de "usar qualquer desculpa para sabotar as relações entre os dois países".

Na reunião, Ahmadinejad assinalou que "a República Islâmica do Irã sabe o que faz ao desenvolver suas relações com a China" e acrescentou: "Não há nenhum problema nas relações entre Teerã e Pequim", informou a agência oficial iraniana, "Irna".

"Os poderes arrogantes (dos EUA e seus aliados) fabricam bombas atômicas e as usam para ameaçar outras nações. Eles também são os maiores violadores dos Direitos Humanos, mas pressionam o Irã e a China com vários pretextos, como a bomba atômica e os Direitos Humanos", acrescentou o chefe do Governo iraniano.

"Irã e China possuem os mesmos inimigos (os ocidentais)", declarou Ahmadinejad, que assegurou que os mesmos não são tão poderosos como pretendem fazer crer. "Apesar das pressões hostis, nós atuaremos de acordo com nossos interesses", completou o líder.

Neste sentido, o Irã seguirá desenvolvendo suas relações econômicas com a China, que se transformou em seu principal parceiro comercial e no maior comprador do petróleo iraniano, apesar das sanções petrolíferas e financeiras impostas ao país pelos EUA e pela União Europeia.

Atualmente, o comércio entre ambos os países somam US$ 45 bilhões ao ano, mas, segundo o governante iraniano, "em breve esse valor poderá alcançar os 100 bilhões". 

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