ONU não vê progresso em questão nuclear do Irã
Segundo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, nenhum resultado concreto foi alcançado
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 09h08.
Viena - O chefe da agência nuclear da ONU disse na quinta-feira que não houve progresso na tentativa de esclarecer as preocupações com possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã, apesar dos "intensos esforços" da agência.
"Nenhum resultado concreto foi alcançado", disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, durante uma reunião trimestral das 35 nações no órgão administrativo da agência de fiscalização nuclear da ONU.
O veterano diplomata japonês também reiterou seu pedido para que o Irã forneça acesso imediato ao complexo militar de Parchin, onde a AIEA suspeita que relevantes testes com explosivos para o desenvolvimento de uma arma nuclear são conduzidos.
Ele expressou preocupação que "extensas atividades" em Parchin, uma alusão à suspeita de que estão limpando o local, iria prejudicar seriamente a investigação da agência, caso e quando fossem permitidos visitarem a dispersa instalação no sudeste de Teerã.
"Imagens de satélite mostram que amplas atividades, incluindo a remoção e substituição de quantidades consideráveis de terra, aconteceram neste local", disse Amano.
Ele afirmou que a AIEA está firmemente comprometida em dialogar com o Irã e confirmou que uma nova reunião acontecerá no dia 13 de dezembro, após diversas rodadas de negociações desde janeiro fracassarem e não conseguirem um avanço do longo inquérito da agência.
"Há uma oportunidade para solucionar a questão nuclear iraniana diplomaticamente. Agora é hora de todos nós trabalharmos com um senso de urgência e aproveitar a oportunidade para uma solução diplomática", disse.
Viena - O chefe da agência nuclear da ONU disse na quinta-feira que não houve progresso na tentativa de esclarecer as preocupações com possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã, apesar dos "intensos esforços" da agência.
"Nenhum resultado concreto foi alcançado", disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, durante uma reunião trimestral das 35 nações no órgão administrativo da agência de fiscalização nuclear da ONU.
O veterano diplomata japonês também reiterou seu pedido para que o Irã forneça acesso imediato ao complexo militar de Parchin, onde a AIEA suspeita que relevantes testes com explosivos para o desenvolvimento de uma arma nuclear são conduzidos.
Ele expressou preocupação que "extensas atividades" em Parchin, uma alusão à suspeita de que estão limpando o local, iria prejudicar seriamente a investigação da agência, caso e quando fossem permitidos visitarem a dispersa instalação no sudeste de Teerã.
"Imagens de satélite mostram que amplas atividades, incluindo a remoção e substituição de quantidades consideráveis de terra, aconteceram neste local", disse Amano.
Ele afirmou que a AIEA está firmemente comprometida em dialogar com o Irã e confirmou que uma nova reunião acontecerá no dia 13 de dezembro, após diversas rodadas de negociações desde janeiro fracassarem e não conseguirem um avanço do longo inquérito da agência.
"Há uma oportunidade para solucionar a questão nuclear iraniana diplomaticamente. Agora é hora de todos nós trabalharmos com um senso de urgência e aproveitar a oportunidade para uma solução diplomática", disse.