Agência da ONU coletou amostras em instalação militar do Irã
Segundo o chefe da AIEA, amostras ambientais foram coletadas em uma instalação militar sensível do Irã
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h47.
Viena - Amostras ambientais foram coletadas em uma instalação militar sensível do Irã, disse o chefe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta segunda-feira, mencionando um “progresso significativo” na investigação das atividades nucleares passadas de Teerã.
Inspecionar o complexo militar de Parchin é uma parte crucial do inquérito da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) para saber se o Irã já realizou ali experimentos relacionados ao desenvolvimento de armas atômicas. O país persa negou acesso dos inspetores da ONU a Parchin durante uma década.
A AIEA deve fornecer uma avaliação das “possíveis dimensões militares” do programa nuclear do Irã até o final do ano. Esse relatório é um aspecto vital, no tocante ao estabelecimento de confiança, do acordo histórico de Teerã com o chamado P5+1 – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha – em julho, segundo o qual serão impostas restrições ao programa nuclear iraniano em troca de um alívio nas sanções.
O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, disse que ele e o chefe do Departamento de Salvaguardas da agência, responsável pelas inspeções, visitaram um prédio nas instalações de Parchin no domingo, que a entidade só havia observado anteriormente por satélite.
“Dentro do edifício, vimos sinais de um trabalho de reforma recente”, declarou Amano em um comunicado lido aos repórteres em Viena, sede de sua agência. “Não havia equipamentos no edifício”.
Viena - Amostras ambientais foram coletadas em uma instalação militar sensível do Irã, disse o chefe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta segunda-feira, mencionando um “progresso significativo” na investigação das atividades nucleares passadas de Teerã.
Inspecionar o complexo militar de Parchin é uma parte crucial do inquérito da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) para saber se o Irã já realizou ali experimentos relacionados ao desenvolvimento de armas atômicas. O país persa negou acesso dos inspetores da ONU a Parchin durante uma década.
A AIEA deve fornecer uma avaliação das “possíveis dimensões militares” do programa nuclear do Irã até o final do ano. Esse relatório é um aspecto vital, no tocante ao estabelecimento de confiança, do acordo histórico de Teerã com o chamado P5+1 – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha – em julho, segundo o qual serão impostas restrições ao programa nuclear iraniano em troca de um alívio nas sanções.
O diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, disse que ele e o chefe do Departamento de Salvaguardas da agência, responsável pelas inspeções, visitaram um prédio nas instalações de Parchin no domingo, que a entidade só havia observado anteriormente por satélite.
“Dentro do edifício, vimos sinais de um trabalho de reforma recente”, declarou Amano em um comunicado lido aos repórteres em Viena, sede de sua agência. “Não havia equipamentos no edifício”.