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África do Sul anuncia intervenção militar contra rebeldes

Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO

Rebelde em Ruanda: forças espalham o terror entre a população civil com constantes assassinatos (ALEXANDER JOE/AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 10h29.

Johanesburgo - As tropas sul-africanas que fazem parte da missão da ONU na República Democrática do Congo (RDC) iniciarão uma ação militar contra os rebeldes ruandeses que atuam no leste do país centro-africano, anunciou o governo de Pretória.

O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul lembrou, em comunicado divulgado nesta terça-feira pela imprensa local, que as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR) descumpriram o prazo para se renderem firmado pelos organismos que agrupam aos países do sul da África e da região dos Grandes Lagos, que expirava em 2 de janeiro.

"Com isso, a opção militar foi inevitável", disse o porta-voz do ministério, Clayson Monyela, que apelou à declaração do 8 de janeiro do Conselho de Segurança da ONU, na qual se pedia uma "ação militar imediata" do Exército da RDC e das tropas da Missão da ONU no país (MONUSCO).

Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO, que já derrotou no final de 2013 - junto ao Exército congolês - o movimento rebelde M23, que também atuava no leste do país, uma região rica em minerais onde vários grupos rebeldes continuam a operar.

As FDLR são um deles. Integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (responsáveis pelo genocídio de 1994) foragidos da vizinha RDC, elas espalham o terror entre a população civil com constantes assassinatos.

A presença das FDLR em solo congolês provocou incidentes militares entre a RDC e Ruanda, cujo Exército cruzou a fronteira várias vezes para combater o grupo rebelde.

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Johanesburgo - As tropas sul-africanas que fazem parte da missão da ONU na República Democrática do Congo (RDC) iniciarão uma ação militar contra os rebeldes ruandeses que atuam no leste do país centro-africano, anunciou o governo de Pretória.

O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul lembrou, em comunicado divulgado nesta terça-feira pela imprensa local, que as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR) descumpriram o prazo para se renderem firmado pelos organismos que agrupam aos países do sul da África e da região dos Grandes Lagos, que expirava em 2 de janeiro.

"Com isso, a opção militar foi inevitável", disse o porta-voz do ministério, Clayson Monyela, que apelou à declaração do 8 de janeiro do Conselho de Segurança da ONU, na qual se pedia uma "ação militar imediata" do Exército da RDC e das tropas da Missão da ONU no país (MONUSCO).

Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO, que já derrotou no final de 2013 - junto ao Exército congolês - o movimento rebelde M23, que também atuava no leste do país, uma região rica em minerais onde vários grupos rebeldes continuam a operar.

As FDLR são um deles. Integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (responsáveis pelo genocídio de 1994) foragidos da vizinha RDC, elas espalham o terror entre a população civil com constantes assassinatos.

A presença das FDLR em solo congolês provocou incidentes militares entre a RDC e Ruanda, cujo Exército cruzou a fronteira várias vezes para combater o grupo rebelde.

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