África do Sul anuncia intervenção militar contra rebeldes
Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 10h29.
Johanesburgo - As tropas sul-africanas que fazem parte da missão da ONU na República Democrática do Congo (RDC) iniciarão uma ação militar contra os rebeldes ruandeses que atuam no leste do país centro-africano, anunciou o governo de Pretória.
O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul lembrou, em comunicado divulgado nesta terça-feira pela imprensa local, que as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR) descumpriram o prazo para se renderem firmado pelos organismos que agrupam aos países do sul da África e da região dos Grandes Lagos, que expirava em 2 de janeiro.
"Com isso, a opção militar foi inevitável", disse o porta-voz do ministério, Clayson Monyela, que apelou à declaração do 8 de janeiro do Conselho de Segurança da ONU, na qual se pedia uma "ação militar imediata" do Exército da RDC e das tropas da Missão da ONU no país (MONUSCO).
Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO, que já derrotou no final de 2013 - junto ao Exército congolês - o movimento rebelde M23, que também atuava no leste do país, uma região rica em minerais onde vários grupos rebeldes continuam a operar.
As FDLR são um deles. Integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (responsáveis pelo genocídio de 1994) foragidos da vizinha RDC, elas espalham o terror entre a população civil com constantes assassinatos.
A presença das FDLR em solo congolês provocou incidentes militares entre a RDC e Ruanda, cujo Exército cruzou a fronteira várias vezes para combater o grupo rebelde.
Johanesburgo - As tropas sul-africanas que fazem parte da missão da ONU na República Democrática do Congo (RDC) iniciarão uma ação militar contra os rebeldes ruandeses que atuam no leste do país centro-africano, anunciou o governo de Pretória.
O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul lembrou, em comunicado divulgado nesta terça-feira pela imprensa local, que as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR) descumpriram o prazo para se renderem firmado pelos organismos que agrupam aos países do sul da África e da região dos Grandes Lagos, que expirava em 2 de janeiro.
"Com isso, a opção militar foi inevitável", disse o porta-voz do ministério, Clayson Monyela, que apelou à declaração do 8 de janeiro do Conselho de Segurança da ONU, na qual se pedia uma "ação militar imediata" do Exército da RDC e das tropas da Missão da ONU no país (MONUSCO).
Com mais de mil soldados, a África do Sul é o país que mais contribui para a brigada de intervenção da MONUSCO, que já derrotou no final de 2013 - junto ao Exército congolês - o movimento rebelde M23, que também atuava no leste do país, uma região rica em minerais onde vários grupos rebeldes continuam a operar.
As FDLR são um deles. Integradas por membros do antigo Exército ruandês e da milícia hutu ruandesa "Interahamwe" (responsáveis pelo genocídio de 1994) foragidos da vizinha RDC, elas espalham o terror entre a população civil com constantes assassinatos.
A presença das FDLR em solo congolês provocou incidentes militares entre a RDC e Ruanda, cujo Exército cruzou a fronteira várias vezes para combater o grupo rebelde.