Abuso de crianças por forças de paz gera indignação na ONU
O secretário-geral demitiu o chefe da missão na República Centro-Africana por diversas acusações de abuso sexual contra crianças por parte desta força de paz
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 14h28.
O Conselho de Segurança da ONU expressou nesta terça-feira sua indignação com as acusações de abuso sexual por parte das forças de paz da organização e disse que os países que contribuem com tropas devem investigar.
O Conselho de 15 membros se pronunciou depois que o secretário-geral Ban Ki-moon demitiu o chefe da missão na República Centro-Africana por uma série de acusações de abuso sexual contra crianças por parte desta força de paz.
O Conselho disse em uma declaração unânime que compartilhava "a indignação e a raiva" de Ban e lembrou que a missão de paz está mobilizada para proteger civis.
Os membros do Conselho ressaltaram que "os países que contribuem com tropas e policiais têm a responsabilidade primária de investigar estas acusações contra funcionários e se é apropriado que continuem" atuando.
Segundo as regras da ONU, os países que contribuem com tropas e policiais devem investigar e processar os soldados acusados de má conduta enquanto estavam servindo sob a bandeira da ONU.
Mas Ban disse ao Conselho na semana passada que muitas vezes os países não fazem nada para reverter estes casos.
As últimas acusações reveladas pela Anistia Internacional envolvem uma menina de 12 anos que disse ter sido estuprada por um soldado da ONU durante uma operação de busca no distrito muçulmano PK5 de Bangui há duas semanas.
O Conselho de Segurança da ONU expressou nesta terça-feira sua indignação com as acusações de abuso sexual por parte das forças de paz da organização e disse que os países que contribuem com tropas devem investigar.
O Conselho de 15 membros se pronunciou depois que o secretário-geral Ban Ki-moon demitiu o chefe da missão na República Centro-Africana por uma série de acusações de abuso sexual contra crianças por parte desta força de paz.
O Conselho disse em uma declaração unânime que compartilhava "a indignação e a raiva" de Ban e lembrou que a missão de paz está mobilizada para proteger civis.
Os membros do Conselho ressaltaram que "os países que contribuem com tropas e policiais têm a responsabilidade primária de investigar estas acusações contra funcionários e se é apropriado que continuem" atuando.
Segundo as regras da ONU, os países que contribuem com tropas e policiais devem investigar e processar os soldados acusados de má conduta enquanto estavam servindo sob a bandeira da ONU.
Mas Ban disse ao Conselho na semana passada que muitas vezes os países não fazem nada para reverter estes casos.
As últimas acusações reveladas pela Anistia Internacional envolvem uma menina de 12 anos que disse ter sido estuprada por um soldado da ONU durante uma operação de busca no distrito muçulmano PK5 de Bangui há duas semanas.