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40 são detidos enquanto seguem confrontos em Hong Kong

Manifestantes tentaram cercar os prédios governamentais como nova forma de protesto ao longo de toda a noite

Policial grita com manifestante durante protesto em Hong Kong (REUTERS/Bobby Yip)

Policial grita com manifestante durante protesto em Hong Kong (REUTERS/Bobby Yip)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 06h07.

Hong Kong - Um total de 40 pessoas foram detidas esta madrugada em Hong Kong durante os confrontos entre centenas de policiais e manifestantes pró-democracia que tentaram cercar os prédios governamentais como nova forma de protesto ao longo de toda a noite.

Centenas de pessoas continuam na área de Admiralty esta manhã, o principal acampamento de onde se dirigem os protestos democráticos que hoje completam 65 dias.

Nas primeiras horas da noite de ontem os manifestantes tentaram bloquear os acessos aos principais prédios governamentais, entre eles o do Conselho Legislativo (Parlamento) e o escritório da Chefia de Governo.

O governo local anunciou em comunicado que os acessos aos prédios governamentais na área de Admiralty estão bloqueados, por isso que pediu aos funcionários para não comparecer a seus postos de trabalho.

O Conselho Legislativo também cancelou as sessões programadas durante a manhã de hoje à espera de que possa retomar a atividade ao longo do dia.

A Polícia usou gás de pimenta e atacou os manifestantes em várias ocasiões ao longo de toda a noite, para conter os concentrados que tentaram romper as barreiras policiais para cercar os edifícios oficiais.

Os agentes também usaram esta manhã mangueiras de água para tentar dispersar os manifestantes.

Em outra área da cidade, no bairro de Mong Kok, 12 pessoas foram detidas ontem à noite, disse a Polícia, após empurrões entre os agentes e centenas de pessoas que tentaram retomar algumas das ruas.

As organizações Scholarism e Federação de Estudantes, que tinham chamado os manifestantes para comparecer em massa à zona dos protestos na noite passada, disseram que esta nova forma de protesto era mais um passo para pressionar o Governo de Hong Kong para que atenda suas demandas a favor da instauração do voto universal sem restrições. 

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