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4 mortos por síndrome respiratória MERS na Coreia do Sul

Como no caso de epidemias anteriores, como a Sars, que matou centenas, ou a gripe aviária, há bastante agitação entre os sul-coreanos por causa da MERS

Como no caso de epidemias anteriores, há bastante agitação entre os sul-coreanos por causa da MERS (Aly Song/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 14h42.

Seul - O número de mortos pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês) subiu para quatro na 0 , com mais de 40 casos registrados no país.

As vendas de máscaras cirúrgicas dispararam, em meio aos temores ante esse vírus mortífero e pouco conhecido, enquanto as companhias aéreas anunciaram que intensificarão medidas profiláticas.

Como no caso de epidemias anteriores, como a Sars, que matou centenas, ou a gripe aviária, há bastante agitação entre os sul-coreanos por causa da MERS.

Há confusão, enquanto a imprensa repisa o problema do pânico crescente do público e funcionários do setor de saúde e do governo trabalham para entender e conter o problema, em alguns momentos minimizando os riscos, em outro inadvertidamente enfatizando-o. Mais de 1.100 escolas fecharam e 1.700 pessoas estão em quarentena, bem como 17 camelos em zoológicos.

Não há vacina para prevenir a doença e a taxa de mortalidade é alta. A Coreia do Sul é o país com mais casos exceto a Arábia Saudita, onde a maioria dos mais de 1.100 casos do mundo foram registrados, desde que a doença apareceu em 2012.

Os casos na Coreia do Sul estão ligados a um homem de 68 anos que viajou para o Oriente Médio. Ele adoeceu ao voltar, no mês passado, e visitou dois hospitais e outros locais, criando várias oportunidades de exposição ao vírus para funcionários do setor de saúde e outros pacientes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O homem foi isolado.

A taxa de mortalidade da MERS é estimada em entre 30% e 40%, segundo o virologista Nicolas Locker, da Universidade de Surrey. Os sintomas são febre, tosse, dificuldade de respirar, com um período de incubação do vírus de entre cinco a seis dias.

A transmissão ocorre através do contato próximo com pessoas, mas acredita-se que os camelos também disseminem a doença.

Não há sinais, porém, de que a MERS está se disseminando pela Coreia do Sul. As quatro pessoas que morreram eram idosas e já tinham problemas respiratórios, segundo o Ministério da Saúde sul-coreano.

Lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir e não tocar sua face com as mãos sujas são atitudes que ajudam a evitar a doença, segundo especialistas. A MERS não passa pelo ar e só pode ser transmitida pelo contato próximo, dizem eles.

Fonte: Associated Press.

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As vendas de máscaras cirúrgicas dispararam, em meio aos temores ante esse vírus mortífero e pouco conhecido, enquanto as companhias aéreas anunciaram que intensificarão medidas profiláticas.

Como no caso de epidemias anteriores, como a Sars, que matou centenas, ou a gripe aviária, há bastante agitação entre os sul-coreanos por causa da MERS.

Há confusão, enquanto a imprensa repisa o problema do pânico crescente do público e funcionários do setor de saúde e do governo trabalham para entender e conter o problema, em alguns momentos minimizando os riscos, em outro inadvertidamente enfatizando-o. Mais de 1.100 escolas fecharam e 1.700 pessoas estão em quarentena, bem como 17 camelos em zoológicos.

Não há vacina para prevenir a doença e a taxa de mortalidade é alta. A Coreia do Sul é o país com mais casos exceto a Arábia Saudita, onde a maioria dos mais de 1.100 casos do mundo foram registrados, desde que a doença apareceu em 2012.

Os casos na Coreia do Sul estão ligados a um homem de 68 anos que viajou para o Oriente Médio. Ele adoeceu ao voltar, no mês passado, e visitou dois hospitais e outros locais, criando várias oportunidades de exposição ao vírus para funcionários do setor de saúde e outros pacientes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O homem foi isolado.

A taxa de mortalidade da MERS é estimada em entre 30% e 40%, segundo o virologista Nicolas Locker, da Universidade de Surrey. Os sintomas são febre, tosse, dificuldade de respirar, com um período de incubação do vírus de entre cinco a seis dias.

A transmissão ocorre através do contato próximo com pessoas, mas acredita-se que os camelos também disseminem a doença.

Não há sinais, porém, de que a MERS está se disseminando pela Coreia do Sul. As quatro pessoas que morreram eram idosas e já tinham problemas respiratórios, segundo o Ministério da Saúde sul-coreano.

Lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir e não tocar sua face com as mãos sujas são atitudes que ajudam a evitar a doença, segundo especialistas. A MERS não passa pelo ar e só pode ser transmitida pelo contato próximo, dizem eles.

Fonte: Associated Press.

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