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20 mil crianças podem ser recrutadas para combates no Iraque

"As crianças correm o risco de recrutamento forçado para a luta" dentro da cidade sitiada e "separação de suas famílias" se conseguirem sair, acrescentou

"Estamos preocupados com a proteção das crianças em um quadro de violência extrema", disse o Representante do Unicef no Iraque, Peter Hawkins (Alaa Al-Marjani/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 11h47.

Bagdá - Pelo menos 20 mil crianças continuam sitiadas em Falluja, o bastião iraquiano do Estado Islâmico próximo da capital Bagdá, correndo o risco de serem separadas de suas famílias e recrutadas à força para os combates, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quarta-feira.

"Estamos preocupados com a proteção das crianças em um quadro de violência extrema", disse o Representante do Unicef no Iraque, Peter Hawkins, em um comunicado.

"As crianças correm o risco de recrutamento forçado para a luta" dentro da cidade sitiada e "separação de suas famílias" se conseguirem sair, acrescentou.

Apoiadas por milícias xiitas e ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, as Forças Armadas iraquianas lançaram uma ofensiva em 23 de maio para recapturar Falluja, localizada 50 quilômetros a oeste de Bagdá.

O ataque a Falluja deu início ao que se espera ser uma das maiores batalhas já travadas contra o Estado Islâmico.

Ela foi a primeira cidade do Iraque a cair nas mãos dos militantes sunitas ultrarradicais em janeiro de 2014.

Cerca de 50 mil civis permanecem ali, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

As forças de segurança iraquianas operando em Falluja separam sistematicamente homens e meninos de mais de 12 anos das famílias para investigar possíveis laços com o Estado Islâmico.

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Bagdá - Pelo menos 20 mil crianças continuam sitiadas em Falluja, o bastião iraquiano do Estado Islâmico próximo da capital Bagdá, correndo o risco de serem separadas de suas famílias e recrutadas à força para os combates, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quarta-feira.

"Estamos preocupados com a proteção das crianças em um quadro de violência extrema", disse o Representante do Unicef no Iraque, Peter Hawkins, em um comunicado.

"As crianças correm o risco de recrutamento forçado para a luta" dentro da cidade sitiada e "separação de suas famílias" se conseguirem sair, acrescentou.

Apoiadas por milícias xiitas e ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, as Forças Armadas iraquianas lançaram uma ofensiva em 23 de maio para recapturar Falluja, localizada 50 quilômetros a oeste de Bagdá.

O ataque a Falluja deu início ao que se espera ser uma das maiores batalhas já travadas contra o Estado Islâmico.

Ela foi a primeira cidade do Iraque a cair nas mãos dos militantes sunitas ultrarradicais em janeiro de 2014.

Cerca de 50 mil civis permanecem ali, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

As forças de segurança iraquianas operando em Falluja separam sistematicamente homens e meninos de mais de 12 anos das famílias para investigar possíveis laços com o Estado Islâmico.

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