13 mil funcionários turcos devem devolver 6 anos de salário
Medida é por funcionários terem chegado a seus cargos com ajuda de uma operação supostamente manipulada por simpatizantes do teólogo islamita Fethullah Gülen
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2016 às 14h45.
Ancara - Por volta de 13 mil funcionários públicos da Turquia terão que devolver seus salários dos últimos seis anos por terem chegado a seus cargos com ajuda de uma operação supostamente manipulada por simpatizantes do teólogo islamita Fethullah Gülen, acusado pelo governo de estar por trás do fracassado golpe de Estado de julho.
Segundo informou nesta quarta-feira o jornal opositor "Cumhuriyet", os seguidores de Gülen teriam recebido de antemão as perguntas e respostas do exame, que foi realizado em 2010.
Os funcionários afetados por esta decisão do gabinete deverão devolver seus salários, acrescidos de juros, o que em média equivale a 100 mil euros, segundo o "Cumhuriyet".
Devido ao atual estado de emergência no país, não é possível recorrer desta decisão.
O Executivo do partido islamita AKP acusa Gülen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, de estar por trás do fracassado golpe de Estado que causou a morte de 283 pessoas e deixou milhares de feridos em julho.
Desde então, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o governo e a Justiça vêm promovendo um verdadeiro expurgo dos sistemas judicial, militar, administrativo e educativo em busca de supostos seguidores de Gülen.
Ancara - Por volta de 13 mil funcionários públicos da Turquia terão que devolver seus salários dos últimos seis anos por terem chegado a seus cargos com ajuda de uma operação supostamente manipulada por simpatizantes do teólogo islamita Fethullah Gülen, acusado pelo governo de estar por trás do fracassado golpe de Estado de julho.
Segundo informou nesta quarta-feira o jornal opositor "Cumhuriyet", os seguidores de Gülen teriam recebido de antemão as perguntas e respostas do exame, que foi realizado em 2010.
Os funcionários afetados por esta decisão do gabinete deverão devolver seus salários, acrescidos de juros, o que em média equivale a 100 mil euros, segundo o "Cumhuriyet".
Devido ao atual estado de emergência no país, não é possível recorrer desta decisão.
O Executivo do partido islamita AKP acusa Gülen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, de estar por trás do fracassado golpe de Estado que causou a morte de 283 pessoas e deixou milhares de feridos em julho.
Desde então, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o governo e a Justiça vêm promovendo um verdadeiro expurgo dos sistemas judicial, militar, administrativo e educativo em busca de supostos seguidores de Gülen.