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Câmara aprova novas regras de garantias em operações financeiras

A medida, segundo o governo, torna mais seguras práticas do Sistema Financeiro Nacional

Câmara: a MP segue agora à apreciação do Senado (Antonio Augusto/Agência Câmara)
AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 21h28.

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (15) a Medida Provisória 775, que altera determinadas regras sobre garantias em operações financeiras, aplicáveis na constituição de ônus e de gravames. O instrumento também valerá para valores imobiliários objeto de registro ou de depósito centralizado.

A medida, segundo o governo, torna mais seguras práticas do Sistema Financeiro Nacional. A MP segue agora à apreciação do Senado.

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De acordo com a MP 775, a constituição de gravames e ônus, inclusive para fins de publicidade e eficácia perante terceiros, será realizada, exclusivamente, nas entidades registradoras ou nos depositários centrais em que os ativos financeiros e valores mobiliários estejam registrados ou depositados.

Ainda, segundo o texto, a formação de gravames e ônus poderá ser realizada de forma individualizada ou universal, por meio de mecanismos de identificação e agrupamento definidos pelas entidades registradoras ou depositários centrais de ativos financeiros e valores mobiliários.

Ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários, segundo a MP, compete estabelecer as condições para a constituição de gravames e ônus pelas entidades registradoras ou pelos depositários centrais. Já ao Conselho Monetário Nacional cabe, dentre outras medidas, disciplinar a exigência de registro ou de depósito centralizado de ativos financeiros e valores mobiliários por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

Parlamentares governistas avaliam que a medida irá facilitar a oferta de crédito a pequenas e médias empresas, cujas garantias geralmente são duplicatas mercantis, mas que não têm sido registradas de maneira centralizada para maior controle de sua qualidade. Já oposicionistas afirmam que a proposta só favorece os bancos e deverá impor mais custos ao devedor.

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