Vitreo, de filho de Lemann, traz fundo de ouro com aplicação de R$ 1 mil
O fundo tem exposição cambial, 20% da carteira será composta por fundos de índice (ETFs) de ouro e a taxa de administração será de 0,14% ao ano
Karla Mamona
Publicado em 20 de setembro de 2019 às 14h00.
Última atualização em 20 de setembro de 2019 às 14h00.
(Bloomberg) -- A gestora digital Vitreo Gestão de Recursos está lançando um fundo de investimento em ouro, em um novo movimento na disputa pelos recursos dos investidores de varejo no Brasil.
“Em um cenário de taxa de juros cadente e com o investidor tentado a aumentar o risco dos seus investimentos, é importante que ele faça isso de uma forma mais segura -- e é aí que entra a parte de diversificação”, disse George Wachsmann, diretor de investimentos da Vitreo, em entrevista.
De acordo com Wachsmann, o fundo tem exposição cambial, 20% da carteira será composta por fundos de índice (ETFs) de ouro e a taxa de administração será de 0,14% ao ano -- com investimento mínimo de R$ 1.000.
Os preços do metal precioso acumulam alta de cerca de 16% desde o começo do ano, em meio a busca por ativos considerados mais seguros, com investidores monitorando o risco de uma desaceleração global e tensões comerciais persistentes entre China e EUA.
A Vitreo, que foi criada em 2018 e tem cerca de R$ 2,25 bilhões em ativos sob gestão, tem como sócios Alexandre Aoude, ex-chefe do Deutsche Bank no Brasil, Paulo Lemann, filho do bilionário Jorge Paulo Lemann, Patrick O’Grady, ex-sócio da XP Investimentos, Everson Ramos, Ilana Bobrow e Wachsmann.