UBS nega operações com os derivativos que deram prejuízo à Aracruz
O banco de investimentos UBS Pactual divulgou nota em que afirma que não realiza e nunca realizou operações de "target forward". Reportagem publicada nesta terça-feira por um jornal diz que a Aracruz estaria negociando com os bancos Credit Suisse, UBS Pactual, Merrill Lynch e Unibanco a extensão do prazo para o pagamento dessas operações de […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
O banco de investimentos UBS Pactual divulgou nota em que afirma que não realiza e nunca realizou operações de "target forward". Reportagem publicada nesta terça-feira por um jornal diz que a Aracruz estaria negociando com os bancos Credit Suisse, UBS Pactual, Merrill Lynch e Unibanco a extensão do prazo para o pagamento dessas operações de forma a minimizar as perdas da fabricante de celulose.
Antes do UBS, o Unibanco já havia informado que não realizou operações de derivativos com a Aracruz, o que inclui os contratos de "target forward".
A Aracruz divulgou na última sexta-feira um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,642 bilhão no terceiro trimestre de 2008, contra lucro líquido de R$ 260,9 milhões um ano antes. O resultado foi influenciado por uma despesa financeira de R$ 2,462 bilhões de julho a setembro deste ano, incluindo variações monetárias e cambiais. A empresa contabilizou perdas de R$ 2,1 bilhões com derivativos no último balanço trimestral.
No final de setembro, a Aracruz anunciou que a sua exposição a derivativos podia ter excedido os limites previstos na política financeira. Uma das operações com derivativos de câmbio que fez a Aracruz contabilizar um prejuízo bilionário no terceiro trimestre estabelece que a empresa tenha uma perda equivalente a duas vezes a variação cambial caso ela ocorra em direção distinta à aposta feita pela Tesouraria da companhia.