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Turbulência mundial valoriza o novo status do Brasil

O fato de receber o grau de investimento agora é uma mostra de como o país reduziu sua vulnerabilidade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O novo status que o Brasil acaba de receber, de economia confiável para investimentos, atribuído nesta tarde pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor';s é especialmente significativo pelo momento em que ocorre. "O mais importante é que recebemos essa promoção em plena turbulência internacional, revelando uma mudança qualitativa pronunciada no padrão que caracterizava o Brasil em períodos de crise", registrar Alexandre Schwarstman, economista-chefe do banco Real e ex-diretor da área externa do Banco Central, num comentário, que acaba de escrever sobre a notícia.

Schwartsman observa que, embora o mercado financeiro em boa medida já tivesse antecipado a ascensão da classificação do país, valorizando ativos, ainda assim deve se observar uma nova corrida de preços. Por ora, no primeiro momento da comunicação do novo status, a Bolsa de Valores de São Paulo entrou em euforia, fechando o pregão em 6,33%. "De todo modo, o mercado já revela como a notícia é positiva", diz ele. Do ponto de vista da economia real, a evolução mais importante que pode ser esperada é a redução do custo do capital, tanto próprio quanto de terceiros, com implicações positivas sobre o investimento no país. Schwarstman considera que o grau não deve ter influência direta sobre as decisões do Banco Central no que se refere à taxa de juros básica da economia, e tampouco sobre o comportamento da inflação.

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O novo status que o Brasil acaba de receber, de economia confiável para investimentos, atribuído nesta tarde pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor';s é especialmente significativo pelo momento em que ocorre. "O mais importante é que recebemos essa promoção em plena turbulência internacional, revelando uma mudança qualitativa pronunciada no padrão que caracterizava o Brasil em períodos de crise", registrar Alexandre Schwarstman, economista-chefe do banco Real e ex-diretor da área externa do Banco Central, num comentário, que acaba de escrever sobre a notícia.

Schwartsman observa que, embora o mercado financeiro em boa medida já tivesse antecipado a ascensão da classificação do país, valorizando ativos, ainda assim deve se observar uma nova corrida de preços. Por ora, no primeiro momento da comunicação do novo status, a Bolsa de Valores de São Paulo entrou em euforia, fechando o pregão em 6,33%. "De todo modo, o mercado já revela como a notícia é positiva", diz ele. Do ponto de vista da economia real, a evolução mais importante que pode ser esperada é a redução do custo do capital, tanto próprio quanto de terceiros, com implicações positivas sobre o investimento no país. Schwarstman considera que o grau não deve ter influência direta sobre as decisões do Banco Central no que se refere à taxa de juros básica da economia, e tampouco sobre o comportamento da inflação.

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