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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
As ofertas de debêntures, que normalmente ficam restritas a grandes investidores, passaram a ter foco também nos pequenos investidores. Com isso, eles podem emprestar dinheiro a grandes empresas com retornos bem superiores à média do mercado de renda fixa e risco razoavelmente baixo.
No início de abril, a Oi (ex-Telemar) e a Tractebel decidiram estender suas ofertas também ao varejo. A primeira das duas séries de debêntures da Oi, com vencimento em 30 de maio de 2011, está sendo negociada na BM&FBovespa a partir desta sessão em seu mercado de renda fixa.
Ao todo, 964.409 papéis, com o código TMAR-D41, são oferecidos ao preço inicial de mil reais cada um, totalizando uma captação de 964 milhões de reais. As debêntures possuem remuneração de 115% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e receberam classificação de risco Aaa.br, atribuída pela agência Moody's.
A operação tem como agente fiduciário a BNY Mellon Serv. Fin. DTVM S.A, como coordenador líder o Banco Itaú BBA S.A. e, como escriturador, o Banco Bradesco S.A.
A segunda série de debêntures da Oi terá prazo de três anos e pagará aos investidores 120% do CDI. Nesse caso, a aplicação mínima também será de mil reais.
A intenção da empresa é captar três bilhões de reais com a emissão de três milhões de debêntures, dinheiro que será utilizado no pagamento de dívidas. Caso a demanda fique abaixo de 200 000 papéis, a oferta poderá ser cancelada.