A perspectiva de queda da taxa de juro pode fazer a luz de advertência acender para muitos investidores: será hora de aplicar em imóveis? Para conseguir a resposta, EXAME procurou o conselho de alguns especialistas. O resultado foram algumas dicas:
ANALISE OS DIVERSOS MERCADOS
A perspectiva de queda da taxa de juro pode fazer a luz de advertência acender para muitos investidores: será hora de aplicar em imóveis? Para conseguir a resposta, EXAME procurou o conselho de alguns especialistas. O resultado foram algumas dicas:
ANALISE OS DIVERSOS MERCADOS
O que se chama de investimento em imóvel é, na verdade, uma pluralidade de segmentos, cada um com suas leis próprias, que podem fazer o investidor ganhar ou perder dinheiro. A aplicação pode destinar-se aos mercados residencial (casas e apartamentos), comercial (lojas e escritórios), industrial (galpões) e flats e hotéis. "Qualquer um pode oferecer boas oportunidades", diz Walter Cardoso, presidente da consultoria CB Richard Ellis. CALCULE O CUSTO DE OPORTUNIDADE
O raciocínio herdado do mercado financeiro serve como parâmetro para o investidor. Pense sempre em quanto o dinheiro aplicado num imóvel poderia render num investimento conservador de renda fixa. A taxa básica de juro está caindo, mas ainda está acima de 20% ao ano, rendimento que nenhum empreendimento consegue oferecer. "Procure empreendimentos que garantam taxas de retorno mais próximas possível dos juros básicos", diz Alexandre Fernandes, diretor da Draxer Investimentos. Historicamente, você pode esperar rendimento de 1% ao mês. MEÇA SEU PODER DE FOGO
Esse mercado não combina com pouco dinheiro, mesmo porque os consultores não costumam recomendar imobilização acima de 15% do patrimônio. Tenha no mínimo 200 000 reais para comprar ao menos um apartamento residencial de dois quartos, mais fáceis de alugar ou vender. Com 1 milhão de reais já dá para pensar numa sociedade para adquirir um andar num bom prédio de escritórios ou entrar em uma incorporação de um condomínio horizontal, um dos tipos de imóvel mais comercializados em São Paulo. "Na incorporação o retorno pode ser mais rápido", diz Miguel Giacummo, gerente comercial da consultoria Binswanger. PROCURE QUEM CONHECE
Pelos valores envolvidos e pelo conhecimento das regiões da cidade e de suas vocações, a prudência recomenda consultar um especialista para que a "galinha-morta" não esteja, de fato, morta. Por cerca de 1% do valor do investimento é possível encontrar ajuda. Por exemplo, um profissional pode pensar em estratégias de saída do investimento, mesmo que em longo prazo, e na minimização de riscos. "Existem empreendimentos vinculados a contratos de aluguel por 20 anos", diz Douglas Silva, diretor da consultoria Jones Lang LaSalle.
